quinta-feira, 20 de setembro de 2012

SUPERCLÁSSICO SÓ NO NOME


É claro que Brasil e Argentina é o maior confronto de seleções da América do Sul, porém o jogo de ontem não foi nada disso. O Brasil tocando a bola lateralmente, chegando com dificuldade à área portenha pela quantidade de jogadores  defendendo. Foi praticamente assim o jogo inteiro. Atacamos, atacamos e no primeiro contragolpe sofremos o gol. Nosso goleiro viu a bola passar ao seu lado se se mover. Empatamos ainda no primeiro. Na fase final repetiu-se o maior volume de jogo do Brasil. Alugamos o meio de campo obrigando a Argentina a chutar para qualquer lado. De daí? É aí que ficou comprovada a falta de qualidade do futebol brasileiro. Tocar a bola de pé em pé é muito bonito. E a objetividade? E os chutes a gol? As melhores jogadas surgiram no mais elementar lance do futebol: a jogada pelas laterais com a chegada a linha de fundo e o cruzamento. Os jogadores brasileiros precisam colocar na cabeça definitivamente que cruzar a bola do meio campo pelo alto para a área adversária serve só para consagrar os zagueiros. Ganhamos com um gol no final de quem ainda não mostrou na seleção o que joga pelo Santos contra os times brasileiros. Quando joga contra equipes estrangeiras pelo seu time ou pela seleção, Neymar vira um jogador comum. O jogo provou mais uma vez que Mano Menezes tem se esforçado fazendo o "omelete com os ovos que tem". É isso aí.

Nenhum comentário: