quinta-feira, 26 de julho de 2012

OBSERVATÓRIO OLÍMPICO

Nesta sexta-feira ocorrerá a solenidade de abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, País de Gales, Escócia e outros países da Grã-Bretanha. Dizer-se que os Jogos Olímpicos são de Londres foge a realidade. Mas, isso é o que pouco importa. O que importa mesmo é a presença do Brasil. Além dos atletas que nos representarão no evento também atravessaram o Atlântico diversas delegações com presidentes de Federações de Futebol e outras além de políticos. Dizem que é pra divulgar as Olimpíadas de 2016. O Brasil é mesmo um país sui-generis. Quanto a nossa estreia no futebol (ontem) com a seleção feminina enfiando cinco a zero na República dos Camarões, tivemos hoje o jogo da seleção masculina diante do Egito. Assisti como olhos de observador os dois jogos e mantenho minha opinião já emitida em outras ocasiões. Primeiro: o futebol feminino é muito primário. Lembra as peladas do time da rua de cima contra o time da rua de baixo. Falta qualidade as jogadoras de todos os países, com raras, raras exceções. Segundo: nosso time masculino jogando um primeiro tempo com pouca resposta adversária fez três a zero. No segundo nossos jogadores decepcionaram... e muito. Parece ter dado um apagão no time brasileiro e por pouco o Egito não empatou. Ganhamos o jogo por três a dois. Muito pouco para os milhões que se gastam com os jogadores que estavam em campo.  Repetiram-se os erros de sempre pela falta qualidade, garra, entrosamento, treinamento. Mano Menezes deve estar arrependido de ter aceitado o cargo, pois ele é de cobranças diárias, até quando a seleção não está jogando. Ele não é o único culpado. Os maiores culpados da situação atual do nosso futebol são os próprios jogadores pela falta de qualidade que tem demonstrado nos clubes e na seleção. Falta material humano de qualidade no futebol brasileiro. Os nossos principais clubes dão uma prova eloquente disso repatriando jogadores já em fim de carreira e contratando estrangeiros quase todos os dias para suprir suas necessidades. É isso aí.  

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