domingo, 7 de março de 2010

UM FATO EM FÓCO

Foram muito conscientes os participantes da Assembléia da International Board encerrada ontem na Suíça, que decidiram em não aceitar “chip na bola” e outras tecnologias de ponta para o futebol. A tecnologia pode ajudar, mas, do lado de fora do gramado. Sou realista quanto ao futebol. Algumas mudanças até poderiam, poderão ou deverão ocorrer como no caso do impedimento e até na quantidade de árbitros. Um dia imaginei o futebol imitando o Basquetebol em seu tempo de jogo. No Basquetebol os jogos tem quatro tempos de 10 minutos. Imaginei o futebol com os mesmos quatro tempos de 15 minutos com intervalo de 15 minutos após o segundo tempo. A cada bola fora ou falta, contusão e outros, o cronômetro seria parado e só reiniciado quando a bola voltasse a rolar. A idéia me parecia ótima. Até pensei em sugerir a FIFA, mas, analisando detalhadamente o assunto arquivei a idéia. Com certeza o jogo de futebol ultrapassaria com todas as paradas umas duas horas de duração. O bom talvez fosse ver a bola rolando em 60 minutos verdadeiramente. O futebol de hoje tem tantas interrupções que se cronometrado não passa de 47 a 50 minutos de bola em jogo. A dúvida que tive foi com relação a condição física dos jogadores. Será que suportariam 60 minutos de bola rolando verdadeiramente?

Proibição
Quanto a paradinha que teve sua análise transferida para as reuniões de 17 e 18 de Maio, precisa ser abolida. A paradinha na cobrança de penalidades máximas acaba desmoralizando o goleiro. Futebol não foi criado para desmoralizar. Futebol deve mostrar criatividade individual e coletiva de jogadores e equipes para que as emoções possam se transferir para o lado de fora, para os torcedores. O que se tem visto é muito “marketing” individual e coletivo, mais direcionado a objetivos financeiros do que propriamente do futebol. O torcedor está deixando de ir aos estádios pelos horários impróprios, pela falta de qualidade dos jogos, pelo preço cobrado nos ingressos. O público do futebol é constituído em sua maioria por trabalhadores que ganham no máximo três salários mínimos e que já sentiram que estão vendo em campo muitos “verdadeiros quebradores de bola”. É isso aí.

2 comentários:

JASouza. disse...

Com a Loteria Esportiva, o futebol passou a depender de exatidão nos resultados de campo que muitas vezes prejudicam seus apostadores.
É inconcebível que os árbitros continuem errando na validação de lances polêmicos, tais como aqueles resultantes de atletas que ajeitam com a mão a bola antes de chutar.
E porventura o atletismo não é um esporte humano, o quaal vem utilizando amplamente os recursos tecnológicos que nem nas corridas de cavalos?
JASaudações

Anônimo disse...

Caro Edemar,
poderia por gentileza me enviar um e-mail ? perdi seu endereço de e-mail. Abs