O Brasil foi mal em Quito. E não foi a primeira vez. Em 1977 fui a Quito transmitir uma partida da Copa Libertadores. Ao lado de Fausto Silva no Estádio Olímpico Atahualpa na manhã de um domingo o Corinthians jogou contra o Deportivo Nacional. Foi a estréia do goleiro Jairo. Ganharam os equatorianos por dois a um. Eu tinha 32 anos menos, o Faustão fazia corrida de fundo semanalmente no complexo Constâncio Vaz Guimarães no Ibirapuera. Nós sentimos os efeitos dos 2.850 metros. É fácil tripudiar em cima do resultado de ontem e da apresentação da seleção. Já se falou e escreveu muito de jogar na altitude de Quito ou de La Paz. Quem não está acostumado sente mesmo os efeitos da altitude; até os atletas por melhor que estejam preparados. Convenhamos, o time brasileiro é muito superior ao equatoriano e mesmo em dia de azar, ontem venceríamos desde que o jogo não fosse em Quito. Mas, vamos esquecer esse jogo e pensar em colocar as coisas em dia na quarta-feira no Beira Rio. Vencer o Peru é uma obrigação, e aí não vai ter desculpa. Afinal, o Chile já está sonhando com a quarta vaga para a Copa do Mundo. Os jornais chilenos não falam de outra coisa nesta segunda-feira. Estarei em Porto Alegre ao lado de Paulo Roberto Martins, Bruno Mendonça e do internacionalíssimo João Belão. É só sintonizar o AM 1000 ou www.radiorecord.com.br.
É isso aí.
2 comentários:
Gostei dessa sua colocação sobre a altitude de Quito, afinal já era hora de alguém aparar as pedras jogadas sobre a nossa Seleção que, aos trancos e barrancos vai superando os obstáculos antepostos. Agora é hora de prestigiar os nossos atletas aqui em Porto Alegre, onde a coisa deverá ser bem diferente.
JASaudações.
Edemar Parabéns, seu grito de Gol melhorou muito nesse jogo de hoje.
Estamos voltando a ouvir o Edemar da Jovem Pan.
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