quarta-feira, 8 de outubro de 2008

MORREU CHICÃO

Faleceu nesta madrugada na cidade de São Paulo o ex-jogador Francisco Jesuino Avanzi, popularmente conhecido como Chicão. Jogador do São Paulo FC na década de 70 e símbolo de raça e dedicação do Tricolor, Chicão faleceu vítima de câncer aos 59 anos. Seu corpo será velado nesta quarta-feira na Câmara Municipal de Piracicaba, sua cidade natal. O sepultamento deverá ocorrer nesta quinta-feira.


Chicão atuou no São Paulo entre 1973 e 1979. No clube, conquistou o título do Campeonato Paulista de 1975 e foi um dos principais líderes da equipe na conquista do primeiro Campeonato Brasileiro do Tricolor, em 1977. Destemido marcador, ficou conhecido por sua dedicação e entrega dentro de campo, recebendo inclusive o apelido de Deus da Raça. No total, disputou 312 jogos no clube, vencendo 142, empatando 111 e perdendo 59. Marcou 19 vezes vestindo a camisa são-paulina. Chicão disputou a Copa do Mundo de 1978, realizada na Argentina. Chicão foi o destaque do jogo Brasil e Argentina realizado na cidade de Rosário e que terminou empatado em zero a zero.

Carreira
Chicão foi reserva do Capitão Hidalgo no EC XV de Novembro de Piracicaba por volta de 1968. Garoto nascido na Vila Rezende da cidade de Piracicaba, Chicão surgiu nas divisões de base do Nhô Quim. No mesmo ano passou pelo União Agrícola Barbarense voltando ao XV em 69 e ficando até 1970. Jogou no São Bento de Sorocaba em 1971, na Ponte Preta de 7ª a 73 quando foi contratado pelo São Paulo FC onde permaneceu de 28 de Agosto de 1973 a 10 de Janeiro de 1980. De 80 a 81 atuou pelo CA Mineiro (62 jogos, 2 gols), ainda em 1983 no Santos FC, em 1984 no Botafogo de Ribeirão Preto, em 1984 no Corinthians de Presidente Prudente e de 1984 a 1986 encerrando a carreira no EC Mogi Mirim. Serviu a Seleção Brasilieira de 1976 a 1979 jogando 9 partidas. Francisco Jesuino Avanzi, Chicão, nasceu no dia 30 de Janeiro de 1949.

Convivência
Nos meus tempos de Jovem Pan tive muitos contatos com Chicão nas viagens pelo país, nos aviões, nos hotéis e nos estádios. Cheguei a invocar sua convocação para a Seleção Brasileira apelidando-o de “Chicão Seleção”. Há três semanas estive ao lado do Capitão Hidalgo almoçando as margens do Rio Piracicaba. Tentamos um contato com Chicão. Ninguém atendia o telefone. Na volta a Curitiba tomamos conhecimento de que estava internado, em situação delicada em São Paulo.

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