A troca de técnicos no campeonato brasileiro virou lugar comum. Tem mudanças quase em todas as rodadas. O que isso significa. Significa prejuízo financeiro, maus resultados, começar de novo, entre outras coisas. O futebol brasileiro passa por um momento de turbulência originada pela saída dos principais jogadores e da falta de qualidade da nossa seleção em competições internacionais. Nem a CBF, nem os clubes estavam preparados. E isso me leva a analisar a situação em vários aspectos. Primeiro: Os clubes precisam se organizar melhor a cada começo de temporada em relação ao elenco e quem comanda. Segundo: Há necessidade de se evitar a repetição de treinadores. Muitos estão se desgastando de tal forma que pulam de galho em galho, sem conseguir resultados. Geninho e Cuca puxam essa fila. Eles precisam dar tempo ao tempo. E os clubes também. Isso sem falar nos treinadores que estão nos clubes da Série “B”. O cara vai mal num time é demitido e no dia seguinte já está em outra equipe. Esses treinadores precisam se reciclar e os clubes também. Que se dê oportunidade a outros treinadores. Treinar times no futebol do Brasil hoje é desgastante. Não há tempo suficiente para que o trabalho dê resultado. O Coritiba quando contratou Dorival Junior começou tropeçando. Já tinha gente que queria vê-lo longe do Couto Pereira. A direção do clube deu mão firme ao treinador e mesmo sem um grupo dos mais qualificados o Coritiba está muito bem situado no campeonato. Há vários outros casos, que demandariam uma análise mais longa. Cito esses fatos e acrescento mais um detalhe que contribui sobremaneira para a situação atual do nosso futebol. Os jogadores. Eles já não fazem mais juras de amor pelo clube. Estão interessados em pular de clube em clube, preferencialmente em sair do país. O pensamento está voltado para o dinheiro. O futebol que se dane. Não tem mais aquela de jogar pensando em cumprir com toda a dedicação o compromisso assumido. Isso é balela. Meus 44 anos de jornalismo esportivo me permitem emitir essas opiniões. Quando escrevo ou falo, o faço com conhecimento. Só tenho compromisso com DEUS e com a verdade. E tem um terceiro fato. Os clubes estão recheados de dirigente-empresários preocupados em colocar sua mercadoria na vitrine, servindo-se dos clubes e não os servindo. É isso aí.
sábado, 9 de agosto de 2008
UM FATO EM FOCO
A troca de técnicos no campeonato brasileiro virou lugar comum. Tem mudanças quase em todas as rodadas. O que isso significa. Significa prejuízo financeiro, maus resultados, começar de novo, entre outras coisas. O futebol brasileiro passa por um momento de turbulência originada pela saída dos principais jogadores e da falta de qualidade da nossa seleção em competições internacionais. Nem a CBF, nem os clubes estavam preparados. E isso me leva a analisar a situação em vários aspectos. Primeiro: Os clubes precisam se organizar melhor a cada começo de temporada em relação ao elenco e quem comanda. Segundo: Há necessidade de se evitar a repetição de treinadores. Muitos estão se desgastando de tal forma que pulam de galho em galho, sem conseguir resultados. Geninho e Cuca puxam essa fila. Eles precisam dar tempo ao tempo. E os clubes também. Isso sem falar nos treinadores que estão nos clubes da Série “B”. O cara vai mal num time é demitido e no dia seguinte já está em outra equipe. Esses treinadores precisam se reciclar e os clubes também. Que se dê oportunidade a outros treinadores. Treinar times no futebol do Brasil hoje é desgastante. Não há tempo suficiente para que o trabalho dê resultado. O Coritiba quando contratou Dorival Junior começou tropeçando. Já tinha gente que queria vê-lo longe do Couto Pereira. A direção do clube deu mão firme ao treinador e mesmo sem um grupo dos mais qualificados o Coritiba está muito bem situado no campeonato. Há vários outros casos, que demandariam uma análise mais longa. Cito esses fatos e acrescento mais um detalhe que contribui sobremaneira para a situação atual do nosso futebol. Os jogadores. Eles já não fazem mais juras de amor pelo clube. Estão interessados em pular de clube em clube, preferencialmente em sair do país. O pensamento está voltado para o dinheiro. O futebol que se dane. Não tem mais aquela de jogar pensando em cumprir com toda a dedicação o compromisso assumido. Isso é balela. Meus 44 anos de jornalismo esportivo me permitem emitir essas opiniões. Quando escrevo ou falo, o faço com conhecimento. Só tenho compromisso com DEUS e com a verdade. E tem um terceiro fato. Os clubes estão recheados de dirigente-empresários preocupados em colocar sua mercadoria na vitrine, servindo-se dos clubes e não os servindo. É isso aí.
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