quarta-feira, 30 de julho de 2008

DERROTA POR SER FATAL PARA TREINADOR

O brasileiro Luiz Felipe Scolari que dirige o Chelsea da Inglaterra em entrevista ao site Terra disse que seu clube tem vários jogadores africanos ao estilo Robinho e Kaká e que não sabe do interesse pelos brasileiros. O Chelsea realiza pré-temporada na Ásia onde já disputou dois amistosos. Perguntado sobre a interferência do dono do clube o milionário russo Roman Abramovich na escalação da equipe. A imprensa inglesa cita que ele vai ao vestiário nos dias de jogos para dar opiniões, além de escalar o time. Ele teria mandado o português José Mourinho embora, no início da temporada passada, porque o time não estava jogando bonito. A esse respeito Felipão declarou: “Não me contrataram para jogar bonito, mas para que o Chelsea ganhe campeonatos. Se der para jogar bonito e ganhar campeonato, ótimo. Essa é a filosofia que todos os técnicos querem. Não foi uma situação que o Roman dissesse a mim: tem que jogar bonito. Ele disse: faça melhor para o Chelsea. Só isso. Tem que desmistificar essa idéia fantasiosa. Encontrei com ele duas vezes e falamos de futebol como duas pessoas comuns, não como dono de clube e técnico. Ele é muito simples, calmo, tranqüilo, e espero que tenha cada vez mais dinheiro”.

Dunga
Sobre o treinador Dunga que está no comando da Seleção Brasileira, Felipão afirmou que classificar o Brasil entre os quatro para disputar a Copa do Mundo é o mais importante, independentemente da colocação que não dá nenhum bônus por terminar em primeiro o quarto. Sobre a formação da seleção olímpica disse que a presença de jogadores acima de 23 anos é que trouxe problemas para Dunga e os demais treinadores. Seria muito mais fácil formar uma seleção sub-21 para disputar.

Demissão
Uma eventual derrota brasileira, a eliminação precoce ou má participação nos Jogos Olímpicos poderá ser fatal para o treinador Dunga. “Tomara que ganhe pra poder ter esse título, que não temos. Mas pode ser uma situação de conflito para o Dunga no futuro. Vejo boas possibilidades (de vitória), pelo trabalho, jogadores que tem. Mas não vai ser fácil”. Essa é a opinião de Luiz Felipe Scolari que conhece e muito bem os bastidores da Confederação Brasileira de Futebol e as pressões exercidas.

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