sábado, 7 de junho de 2008

SELEÇÃO DÁ VEXAME HISTÓRICO

Perder faz parte do futebol, mas perder do jeito que perdeu ontem à noite a Seleção Brasileira é lamentável. Pela primeira vez na história fomos derrotados pela Venezuela. Dois a zero o placar final do amistoso realizado no Gillette Stadium em Boston. O venezuelanos passaram a “gillette” no Brasil e fizeram barba, cabelo e bigode. Foi simplesmente inacreditável o comportamento da seleção brasileira. Não adianta a estatística do jogo mostrar que tivemos 70% da posse de bola. O que interessa é o placar final. E em Boston ficou registrada a primeira vitória da Venezuela sobre o Brasil em 39 anos de confronto. Até então o Brasil havia vencido os 17 jogos realizados, marcado 78 gols e sofrido apenas quatro. Ontem o selecionado brasileiro ciscou, ciscou e não teve nenhuma objetividade. Maldonado aos 5 e Vargas aos 43 no primeiro tempo fizeram os gols. Apitou Jair Marrufo dos Estados Unidos. 54.045 torcedores (milhares de brasileiros inclusive) vaiaram a seleção brasileira ao final do primeiro tempo e foram embora bem antes do jogo terminar. O Brasil perdeu de: Doni: Daniel Alves (Maicon), Luisão, Henrique e Gilberto; Gilberto Silva (Josué), Anderson (Rafael Sobis), e Elano (Mineiro); Robinho, Alexandre Pato (Diego) e Adriano (Luis Fabiano). A Venezuela orientada por César Farias conseguiu uma vitória histórica com: Vega; Chacón, Boada, Rey e Hernandéz (Fuenmayor); Vitalli, Rincón (Evélio Hernandez), Arango (César Gonzáles) e Rojas (Lucena); Vargas (Rondon) e Maldonado (Arismende). Como diria o comentarista esportivo Paulo Roberto Martins: “O Brasil foi péssimo dos péssimos”. Uma vergonha o comportamento da nossa seleção. Se repetirmos contra Paraguai e Argentina o futebol desta sexta-feira com certeza ficaremos de fora pela primeira vez na história de uma Copa do Mundo. É cedo para esse tipo de análise, mas é melhor prevenir do que remediar. Dunga não tem condições para ser o treinador da seleção principal do Brasil. A CBF ainda tem tempo de se conscientizar disso.

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