segunda-feira, 2 de junho de 2008

INTER DE MILÃO APRESENTA TÉCNICO

A Internazionale de Milão vai apresentar amanhã o português José Mourinho, 45 anos como seu novo treinador em substituição a Roberto Mancini. A informação foi dada no início da tarde de hoje através do site do clube milanês confirmando que o contrato assinado terá a duração de três anos. A ele se juntam Rui Farias, Silvino e Andrés Vilas Boas, trio que trabalhou com Mourinho, no FC do Porto e no Chelsea FC. Seu auxiliar será o ex-jogador Baresi da própria Internazionale. José Mário dos Santos Mourinho Félix nasceu em Setúbal, Portugal e não decolou como jogador de futebol. Félix Mourinho seu pai foi goleiro de vários clubes lusitanos. José Mourinho conhecido como “Special One”, treinou o Benfica (200), União de Leiria (2000/2002), FC do Porto (2002/2004) e Chelsea (2004/2007). Pelo FC do Porto conquistou o Campeonato Português(2002/2003 e 2003/2004) , Taça de Portugal (2002/2003, Supertaça portuguesa (2003/2004), Taça da UEFA (2002/2003) e Liga dos Campeões (2003/2004). No Chelsea ganhou o Campeonato Inglês/Premier League (2004/2005 e 2005/2006), Taça da Liga Inglesa (2004/2005 e 2006/2007), Supercopa da Inglaterra (2005) e Copa da Inglaterra (2006/2007). Porque “Special One?” . Mourinho esclarece em seu site: A história que deu origem ao conceito “Special One” nasceu da deturpação de uma declaração produzida à sua chegada a Inglaterra, quando contratado pelo Chelsea e logo após ter vencido a Liga do Campeões. Numa entrevista publicada no Jornal de Negócios, José Mourinho fala entre várias outras coisas, da história do apodo (comparação em geral depreciativa) “Special One”, que surge sem sequer lhe ter passado pela cabeça, que ali estava a nascer a “marca” que o acompanharia no futuro e como diz, talvez até ao fim da vida. “Diz-se que nasce da minha arrogância, mas nasce da arrogância dos outros. Eu fui campeão europeu com o FC Porto e dois dias depois, quando cheguei a Londres, vi-me perante uma platéia de jornalistas ingleses, que me perguntavam se teria capacidade para trabalhar naquele ‘espectacular país’ que é o supra-sumo do futebol mundial.” “Respondi que tinha acabado de conquistar a Europa e que se o futebol inglês é assim tão especial, eu acho que também sou especial.” Foi segundo José Mourinho que agora esclarece que apenas quis “marcar do seu próprio território” não mais do que isso, só que logo ali, essa declaração foi completamente deturpada e colada a uma imagem de arrogância, que não correspondia em nada à realidade, mas que para a imprensa Inglesa era essencial. “Transformaram essa declaração numa imagem da minha arrogância”, o ‘Special One’ ficou e não veio mal ao mundo”, embora entenda que “não sou especial coisa nenhuma”. “Considero-me um grande treinador de futebol, nada mais”, esclarece, para acrescentar que não se sente um líder: “ Sou simplesmente bom naquilo que faço. Gosto de ser o melhor e de fazer que aqueles que comigo trabalham, também se sintam os melhores.” “O futebol é o momento e há um grupo de cinco, seis treinadores, tal como existe um grupo de cinco, seis jogadores, que são os melhores do Mundo numa determinada época”, explica.

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