sexta-feira, 30 de maio de 2008

FUTEBOL DE ARQUIBANCADA

Sem provedor no dia de ontem e fiquei órfão. E na hora em que você liga para sua operadora de telefonia tem que ouvir uma mensagem como esta: “Este telefone não está autorizado para receber esse tipo de ligação”. Alô Brasiltelecom o 10314 não é o número para reclamações, consultas sobre pagamentos e compras de vossos produtos? Não dá pra entender que coloquem uma mensagem dessas para os assinantes. Cobram o olho da cara, não aceitam atraso nos pagamentos e você ainda paga quando o serviço está inativo. Será que um dia haverá reposição? É como fazem determinados bancos; descontam de sua conta duas vezes, levam para repor uns 20 dias e não te pagam nem um centavo de juros. Este é o país em que tudo acontece e falam que está tudo normal. Lamentavelmente quando você precisa não tem a quem recorrer. Mas vamos falar de futebol que é muito mais importante do que essas tranqueiras diárias. O Aléxis Stival acabou chegando à conclusão que não dava mais para seguir no Botafogo. Acho que ele está mais do que certo. Errou quando voltou na segunda vez para dirigir a equipe alvi-negra. Talvez ainda sem a experiência necessária para dizer “não” naquele instante. Atropelou um companheiro de profissão – Mário Sérgio Pontes de Paiva – na hora errada. Mas costuma dizer o grande “poeta das águas doces” José Alberto de Souza: “é errando que se aprende”. É verdade. Primeiro precisamos errar para depois de consertado o erro seguirmos nosso caminho. É o caso aqui em Curitiba do Paraná Clube. Desde a fundação sempre lutando pelos títulos no futebol paranaense, começou com 50 mil sócios, que lhe permitaram após a fusão, status de time grande. Os sócios foram diminuindo apesar dos seguidos títulos e o dinheiro foi acabando. Hoje se mantém disputando a segunda divisão brasileira, a custa de muitos esforços. Depois de quatro jogos sem vencer (dois empates e duas derrotas) resolveu reforçar o departamento de futebol profissional colocando ao lado de Durval Lara Ribeiro, Vavá, outra figura notável do clube, Paulo Welter. O futebol prova que as coisas só funcionam quando se faz um trabalho em equipe. A velha frase “uma andorinha só não faz verão” está sempre atual. Boa sorte ao “tricolor da vilas”, que possa reagir a tempo de voltar ainda este ano a divisão principal. É isso aí.

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