segunda-feira, 31 de março de 2008
Restam 2 vagas no Paulistão
Semifinalistas da Taça Rio
Toledo garante classificação
Campeonato Catarinense
domingo, 30 de março de 2008
Morreu Raul Calvet
Palmeiras se classifica
Rádio e Tevê
Cantores
Você sabia que muitos profissionais do rádio esportivo brasileiro também são cantores. Pois em 1995 por ocasião da Copa América no Uruguai surgiram algumas revelações. Foi durante um concorrido jantar oferecido pela Coca Cola a imprensa que estava em Rivera acompanhando a seleção brasileira. Num restaurante de Santana do Livramento que faz fronteira com Rivera rolou uma festa de congraçamento entre jornalistas esportivos do Brasil. E na hora do show com a presença do conjunto Os Serranos, surgiram os cantores. Entre eles Pedro Ernesto Denardin,
cantor nativista, Antonio Edson, cantor romântico, Nado Gross, roqueiro, Jota Santiago, cantor e dono de banda e outros. Mas além desses o rádio esportivo tem Oswaldo Maciel, Wanderlei Ribeiro e Reinaldo Costa que cantam e encantam. E até poucos anos Milton Peruzzi que brilhava interpretando músicas italianas.
Agora é oficial
Depois de 10 dias afastado por ter contraído uma virose, Milton Neves deve retornar hoje ao microfone da Rádio Bandeirantes comandando o Domingo Esportivo logo cedo, o intervalo do jogo à tarde e posteriormente o Terceiro Tempo. Mesmo acamado o Rei do Gado e agora do Café de Muzambinho foi noticiário da imprensa por toda a semana. É que sua saída da TV Record protagonizada por Roberto Justus dono da produtora Brainers, acabou sendo desfeita. O publicitário deixou na mão um grande grupo de profissionais que participariam dos programas O Melhor da Noite e o Terceiro Tempo na TV Bandeirantes. Em seu site, Milton Neves fala do que ocorreu. “ E o Terceiro Tempo não voltou agora ao ar pela Rede Bandeirantes de Televisão via Brainers TV, a produtora do publicitário Roberto Justus. O empresário que não esconde sua imensa ambição de comprar o SBT, a Rede TV! e a própria Bandeirantes _e talvez a CNN, a BBC, a FOX e a RAI_ tirou seu time de campo sob alegações que só a ele dizem respeito. Foi um mico generalizado para dezenas de profissionais, para mim e até para um canal de televisão. Mas o Terceiro Tempo, que teve 60 chamadas veiculadas para a estréia neste dia 30, está confirmado na grade da emissora do Morumbi, a partir do mês de Abril com profissionais de produção e apresentação contratados pela própria Band”. Na sexta-feira (28) Milton Neves acabou assinando contrato com a TV Bandeirantes, e agora em Abril estréia lá aos domingos o Terceiro Tempo. Como diria o Orozimbo, amigo do dr. Sósteles. “ Não foi um mico, foi um pó de mico, seo Milton Neves”. Tá todo mundo se coçando.
No início de carreira no rádio em Curitiba o consagrado Willy Gonser cientificado pelo operador do estúdio que deveria chamar Vicente Mickosz para transmitir uma solenidade de casamento saiu-se com essa. “E agora senhoras e senhores a Rádio Marumbí de Curitiba passa a falar diretamente da Catedral Metropolitana de Futebol”. Vicente Mickozs quase deixou cair o microfone lá na Catedral de Curitiba.
Explicação complicada
O locutor esportivo Jair Junior, natural de Paranaguá, que nos tempos da Rádio Capital de São Paulo foi definido por Hélio Ribeiro como Jair Bozó, trabalhou em quase todas as rádios de Curitiba. Durante transmissão do Campeonato Brasileiro pela Rádio Cidade ao ser chamado pelo Capitão Hidalgo para destacar o que ocorria no Estádio Durival Brito e Silva saiu-se com essa. “Capitão, aqui os goleiros das duas equipes já fazem o aquecimento no quadrilátero gramíneo da Vila Capanema”.
Durante um clássico no Morumbi lá por 1975, Osmar Santos comandava a transmissão da Jovem Pan. Ao seu lado na cabine Orlando Duarte nos comentários e Cláudio Carsughi na Matemática do Jogo. Lá em baixo os repórteres Cândido Garcia e Fausto Silva. Em dado momento Osmar narrou. “ataca o Palmeiras, Ademir da Guia rolou para César este ajeitou, disparou rente a trave pela linha de fundo, Cândido. O repórter que estava atrás do gol era o irreverente Fausto Silva que não se fez de rogado. “ Foi uma grande chance desperdiçada pelo time alviverde, Edemar Annuseck”. No que o Osmar emendou, a família vai bem Fausto. E o Faustão. “tão bem quanto a sua, bodão”.
Agora é oficial
Trocando as bolas
Explicação complicada
O locutor esportivo Jair Junior, natural de Paranaguá, que nos tempos da Rádio Capital de São Paulo foi definido por Hélio Ribeiro como Jair Bozó, trabalhou em quase todas as rádios de Curitiba. Durante transmissão do Campeonato Brasileiro pela Rádio Cidade ao ser chamado pelo Capitão Hidalgo para destacar o que ocorria no Estádio Durival Brito e Silva saiu-se com essa. “Capitão, aqui os goleiros das duas equipes já fazem o aquecimento no quadrilátero gramíneo da Vila Capanema”.
Porque estou aquí
José Silvério me contou essa. Quando narrava futebol na Rádio Itatiaia em Belo Ho
rizonte no começo da carreira foi escalado para acompanhar uma partida na cidade de Pedro Leopoldo. Lá pelas tantas chamou o locutor do jogo comando no Mineirão para anunciar o gol que havia acontecido. Passados dois minutos entra no circuito o Plantão Esportivo chamando também o comando no Mineirão para informar. Gol em Pedro Leopoldo... O Silvério aproveitou a deixa do Plantão para emendar...O que é que eu vim fazer aqui.

Trocando os nomes

Alex marca no clássico

A vitória foi por 2x1 no estádio Inonu, com dois gols de Alex e dispara na liderança. Fenerbahçe agora tem 63 pontos, Galatasaray que jogará hoje, tem 60. Besiktas permance com 58 pontos, junto com o Sivasspor, que também atuará hoje. Faltam 6 rodadas para o fim da competição. O Fenerbahçe briga pelo bicampeonato. "Abrimos 5 pontos do Besiktas. Mas ainda tem Galatasaray e Sivasspor que devem ganhar amanhã", falou Alex.
O primeiro gol saiu aos 11 minutos, após cruzamento de Colin, Alex marcou de cabeça. É seu 36o de cabeça na carreira. O Besiktas empatou aos 74 minutos com Oskan. Aos 80 minutos, novamente Alex marcou. Ele puxou o contragolpe e tocou para o Semih que devolveu na entrada da área, para Alex bater de primeira, de esquerda. "Fomos melhores o tempo todo. Poderíamos ter decidido ainda no 1o tempo" comentou Alex que recebeu uma pedrada no final da partida. O árbitro deu 8 minutos de acréscimo, porque o jogo ficou parado para atendimento. "Parecia Libertadores. Mas agora estou bem. Estou só com um caroço na cabeça", falou com bom humor. Alex marcou 12 gols em 22 jogos pelo Campeonato Turco. Nesta temporada, são 16 gols em 36 partidas. No Fenerbahçe são 92 gols em 185 jogos. Na carreira, ele continua se aproximando do gol 300. São 291 em 756 jogos. Entrevista de Alex no site www.fellegger.com.br
Sem a camisa do time
sábado, 29 de março de 2008
A morte anunciada do rádio AM no Brasil
A preocupação com o rádio AM brasileiro não é só minha. No e-mail, no orkut, no blog recebo diariamente referências a respeito da situação do rádio AM em nosso país. Estão querendo “matar” mesmo o rádio AM. Um dos e-mails cita até que o rádio AM vai acabar, como que prevendo o pior. Não só não concordo com essas afirmações como vou mais longe. “Tem muita gente interessada em acabar com o rádio AM, isso parece se confirmar cada dia. É o caso dos próprios fabricantes de rádios para carros e portáteis que não sei por que preferem produzir rádios só com a freqüência FM. Rádios com Ondas curtas então nem falar”. E para mostrar que as críticas e alertas não são exclusividade minha, transcrevo hoje comentário postado pelo jornalista Sérgio Guimarães, grande companheiro de outras jornadas e correspondente de várias emissoras brasileiras no Rio de Janeiro. Sérgio é o repórter mais bem informado dentro da CBF.
Descaso
O comentário de Sérgio Guimarães foi publicado na quarta-feira (26) no site www.papodebola.com.br do grande Edu César de Porto Alegre, o namorado titular de Singklews Markiueubsw, estrela maior da música pampesca.
“Eu precisei comprar um aparelho de rádio AM/FM com som digital para servir de apoio nas transmissões dos meus jogos e eis a surpresa: andei pelo heterogêneo Centro do Rio, pela moderna Barra da Tijuca, bairro dos shoppings e pela tradicional Tijuca numa peregrinação sem fim. Em todas as lojas que eu entrava a resposta era sempre a mesma: “só temos MP3, MP4 ou rádio FM”. Por fim, consegui a muito custo e a muita procura achar um bendito aparelho. Foi só depois dessa procura que me lembrei da matéria de um blog de comunicação, onde alguns jornalistas, inclusive de Rádios AM, afirmavam que não existe mais rádio AM, ao menos em cidades grandes como Rio e São Paulo. Segundo eles, os novos ouvintes não foram educados para aprender a ouvir AM e a tecnologia também não evoluiu para essa faixa de onda. Na época, estas afirmações me deixaram preocupado e um tanto indignado, pois eles, como eu, também trabalham em AM e deveriam, ao menos, fazer um esforço mínimo para mudar esse quadro e não simplesmente aceitá-lo de forma tão pacífica. Hoje, mantenho minha indignação com os colegas, afinal eu amo o rádio AM e não aceito a degradação que o veículo vem sofrendo nos últimos anos.
PreocupanteContinua a narrativa de Sérgio Guimarães. “Hoje realmente, de um modo geral, os jovens não ouvem rádio e AM muito menos. A garotada do século XXI infelizmente não ouve rádio, não lê livros e nem jornais, e só anda com os benditos MP3 e fones nos ouvidos. Por isso, eles não sabem de quase nada que fuja do seu universo virtual, egoísta e restrito, e por isso também mal sabem o que ocorre no Brasil e no mundo, mal sabem ler e escrever, e acabam por diminuir as demandas por aparelhos de rádio AM, livros e jornais.Hoje o rádio vem sendo sucateado na sua filosofia e perdendo espaço para grupos religiosos, que, com seu poder financeiro, arrendaram várias das mais tradicionais rádios do Brasil, deixando desempregados seus funcionários e órfãos seus ouvintes, que, talvez desiludidos, tenham deixado um pouco de lado a paixão pelo rádio.
Sintonia e gênios
Sérgio Guimarães aborda outro aspecto crucial que o rádio AM de hoje enfrenta.
“Outro problema do rádio moderno diz respeito à dificuldade que o rádio AM tem para pegar bem nas grandes cidades, como Rio e São Paulo, devido à propagação das mais variadas ondas eletromagnéticas da vida atual.Há ainda, ao meu ver, o mais grave dos problemas. Hoje em dia, devido a todos os fatores anteriores, existe uma escassez muito grande de boa mão-de-obra no rádio, pois houve pouca renovação em vários setores, como por exemplo na área de operadores de externa e até mesmo de áudio. Há também pouquíssimos novos repórteres de rádio surgindo, bem como produtores, pois a garotada hoje usa o rádio de trampolim para a TV, assessoria e sites da internet, que pagam mais, o que não permite aos jovens sua maturação profissional no veículo e, conseqüentemente, sua especialização. Essa falta de gente capacitada no rádio infelizmente tem trazido para as emissoras uma “praga moderna”, que vem atacando as rádios brasileiras, com raras e louváveis exceções, onde graças a Deus estão incluídas as emissoras em que eu trabalho Brasil afora.A praga moderna do rádio foi a criação em cativeiro dos “novos gênios”, grupo de tecnocratas do rádio, profissionais que supostamente deveriam deter conhecimentos técnicos sofisticados e específicos do veículo rádio, mas que na realidade, paradoxalmente, não passam de reles ex-focas, que saíram das redações dos jornais direto para as editorias das maiores rádios AM do Brasil. Essa nova raça de “radialistas” muitas vezes sequer pegou num microfone ou fez uma reportagem ao vivo, mas com arrogância e despreparo vêm fazendo um esforço enorme, mesmo que inconsciente, para acabar com o rádio AM.Os novos gênios do rádio querem soluções rápidas e imediatas para problemas sócios-políticos-econômicos e culturais, que se arrastam há anos. E para tal, a melhor solução dos “gênios” é globalizar o rádio. A solução é acabar com tradições, acabar com o tripé “música, esporte e notícia”, acabar com o regionalismo e com toda antiga ordem das coisas. A ordem é renovar e, para tanto, joga-se fora antigos conceitos e velhos profissionais, como se tudo o quanto existia antes nunca tivesse sido bom.A nova ordem dos “gênios” é fazer do rádio uma espécie de Internet auditiva, como se isso, por si só, fosse a solução milagrosa para o futuro do rádio”.
Os absurdosCompletando sua análise o Sérgio diz. “Na prática, e falando apenas como mero ouvinte, juro por Deus que nunca vi e nem ouvi tanta barbaridade pelas ondas do rádio. São repórteres, locutores, redatores e editores lendo, escrevendo e reescrevendo o que sai na Internet e se prestando ao papel de respondedores de “chats”, como se fossem telefonistas modernos do novo rádio. Isso quando a coisa não cai na vulgaridade e no chulo, novos ingredientes que vem “apimentando” com força total as programações dos novos gênios, inclusive nas transmissões esportivas. Estas então estão sendo invadidas pelos Djs e Mcs, que estão sendo colocados ali pelos “gênios” como animadores de jornadas disfarçados no papel de âncoras, para o desespero, tenho certeza, de nomes como Waldir Amaral, Jorge Curi, Pedro Luiz, Fiori Gigliotti e Oswaldo Faria, que lá do Céu devem estar chorando lágrimas de sangue, vendo seus legados transformados num circo dos horrores. Logo eles, coitados, que tantas inovações importantes trouxeram para o nosso amado rádio, e agora têm que assistir passivos a corruptora globalização transformar o rádio num mercado livre, onde se pode tudo, menos se ouvir um rádio novo, mas que respeite a tradição, o individualismo, a cultura, a ética e a necessidade de quem ouve - isso é claro, sem deixar de lado a prestação de serviço e o companheirismo, marcas primordiais do rádio, principalmente o AM. Vou ficando por aqui, torcendo para que o melhor jargão do rádio, criado, é claro, por São Waldir Amaral, que dizia: “você, ouvinte é a nossa meta”. Pensando em você é que fazemos o melhor" seja aprendido pelos novos gênios e repetido com louvor, pois o que é bom tem que ser perpetuado.
Captação
A coisa está tão difícil para o rádio AM que como diz o Sérgio Guimarães, que até os fabricantes de rádio ajudam a complicar. Vou mais além. Não só os fabricantes de rádios, como os das antenas para os automóveis também. Hoje os carros já saem de fábrica com antenas internas - um risco preto no vidro da frente ou no traseiro - outros com antenas de pequeno porte na parte superior da lataria que só captam bem as emissoras em FM. Aliás, antenas só para rádio FM mesmo. Quando passei pela Rádio News em São Paulo (2002-2003) senti o drama. A viatura que utilizávamos para o esporte não conseguia sintonizar a rádio com 100 KW de potência na Avenida Paulista (onde se localizavam os estúdios) e nas transversais. Lembrei das antigas antenas Truffi e Olímpus. Pedi ao operador de externa, Nilton Lopes, o Cabeção que procurasse por uma dessas antenas. Certa manhã me ligou da Zona Leste dizendo. “Chefe, achei uma antena. Custa R$ 45. Quer que coloque”. Mandei colocar. A partir daquele dia o rádio da viatura da News passou a sintonizar todas as rádios paulistanas na mais paulista das avenidas e por toda grande São Paulo.
Ninguém a favor
Pra fechar o assunto e para que os senhores, senhoras, jovens, senhoritas e o respeitável público como dizia o saudoso Oswaldo Moreira na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, saibam. Descobri a agência que cuidava das contas do fabricante Olimpus.
Fui recebido por Ricardo Natale na agência Gas da Rua Arizona, 4º andar, próximo a Rede Globo de Televisão, na zona sul, em São Paulo. Propus uma campanha para divulgação da antena o que contribuiria para a comercialização, e para a salvaguarda do Rádio AM do Brasil. Isso foi em 2003. Até hoje estou esperando uma resposta da agência.
Descaso
O comentário de Sérgio Guimarães foi publicado na quarta-feira (26) no site www.papodebola.com.br do grande Edu César de Porto Alegre, o namorado titular de Singklews Markiueubsw, estrela maior da música pampesca.
“Eu precisei comprar um aparelho de rádio AM/FM com som digital para servir de apoio nas transmissões dos meus jogos e eis a surpresa: andei pelo heterogêneo Centro do Rio, pela moderna Barra da Tijuca, bairro dos shoppings e pela tradicional Tijuca numa peregrinação sem fim. Em todas as lojas que eu entrava a resposta era sempre a mesma: “só temos MP3, MP4 ou rádio FM”. Por fim, consegui a muito custo e a muita procura achar um bendito aparelho. Foi só depois dessa procura que me lembrei da matéria de um blog de comunicação, onde alguns jornalistas, inclusive de Rádios AM, afirmavam que não existe mais rádio AM, ao menos em cidades grandes como Rio e São Paulo. Segundo eles, os novos ouvintes não foram educados para aprender a ouvir AM e a tecnologia também não evoluiu para essa faixa de onda. Na época, estas afirmações me deixaram preocupado e um tanto indignado, pois eles, como eu, também trabalham em AM e deveriam, ao menos, fazer um esforço mínimo para mudar esse quadro e não simplesmente aceitá-lo de forma tão pacífica. Hoje, mantenho minha indignação com os colegas, afinal eu amo o rádio AM e não aceito a degradação que o veículo vem sofrendo nos últimos anos.
PreocupanteContinua a narrativa de Sérgio Guimarães. “Hoje realmente, de um modo geral, os jovens não ouvem rádio e AM muito menos. A garotada do século XXI infelizmente não ouve rádio, não lê livros e nem jornais, e só anda com os benditos MP3 e fones nos ouvidos. Por isso, eles não sabem de quase nada que fuja do seu universo virtual, egoísta e restrito, e por isso também mal sabem o que ocorre no Brasil e no mundo, mal sabem ler e escrever, e acabam por diminuir as demandas por aparelhos de rádio AM, livros e jornais.Hoje o rádio vem sendo sucateado na sua filosofia e perdendo espaço para grupos religiosos, que, com seu poder financeiro, arrendaram várias das mais tradicionais rádios do Brasil, deixando desempregados seus funcionários e órfãos seus ouvintes, que, talvez desiludidos, tenham deixado um pouco de lado a paixão pelo rádio.
Sintonia e gênios
Sérgio Guimarães aborda outro aspecto crucial que o rádio AM de hoje enfrenta.
“Outro problema do rádio moderno diz respeito à dificuldade que o rádio AM tem para pegar bem nas grandes cidades, como Rio e São Paulo, devido à propagação das mais variadas ondas eletromagnéticas da vida atual.Há ainda, ao meu ver, o mais grave dos problemas. Hoje em dia, devido a todos os fatores anteriores, existe uma escassez muito grande de boa mão-de-obra no rádio, pois houve pouca renovação em vários setores, como por exemplo na área de operadores de externa e até mesmo de áudio. Há também pouquíssimos novos repórteres de rádio surgindo, bem como produtores, pois a garotada hoje usa o rádio de trampolim para a TV, assessoria e sites da internet, que pagam mais, o que não permite aos jovens sua maturação profissional no veículo e, conseqüentemente, sua especialização. Essa falta de gente capacitada no rádio infelizmente tem trazido para as emissoras uma “praga moderna”, que vem atacando as rádios brasileiras, com raras e louváveis exceções, onde graças a Deus estão incluídas as emissoras em que eu trabalho Brasil afora.A praga moderna do rádio foi a criação em cativeiro dos “novos gênios”, grupo de tecnocratas do rádio, profissionais que supostamente deveriam deter conhecimentos técnicos sofisticados e específicos do veículo rádio, mas que na realidade, paradoxalmente, não passam de reles ex-focas, que saíram das redações dos jornais direto para as editorias das maiores rádios AM do Brasil. Essa nova raça de “radialistas” muitas vezes sequer pegou num microfone ou fez uma reportagem ao vivo, mas com arrogância e despreparo vêm fazendo um esforço enorme, mesmo que inconsciente, para acabar com o rádio AM.Os novos gênios do rádio querem soluções rápidas e imediatas para problemas sócios-políticos-econômicos e culturais, que se arrastam há anos. E para tal, a melhor solução dos “gênios” é globalizar o rádio. A solução é acabar com tradições, acabar com o tripé “música, esporte e notícia”, acabar com o regionalismo e com toda antiga ordem das coisas. A ordem é renovar e, para tanto, joga-se fora antigos conceitos e velhos profissionais, como se tudo o quanto existia antes nunca tivesse sido bom.A nova ordem dos “gênios” é fazer do rádio uma espécie de Internet auditiva, como se isso, por si só, fosse a solução milagrosa para o futuro do rádio”.
Os absurdosCompletando sua análise o Sérgio diz. “Na prática, e falando apenas como mero ouvinte, juro por Deus que nunca vi e nem ouvi tanta barbaridade pelas ondas do rádio. São repórteres, locutores, redatores e editores lendo, escrevendo e reescrevendo o que sai na Internet e se prestando ao papel de respondedores de “chats”, como se fossem telefonistas modernos do novo rádio. Isso quando a coisa não cai na vulgaridade e no chulo, novos ingredientes que vem “apimentando” com força total as programações dos novos gênios, inclusive nas transmissões esportivas. Estas então estão sendo invadidas pelos Djs e Mcs, que estão sendo colocados ali pelos “gênios” como animadores de jornadas disfarçados no papel de âncoras, para o desespero, tenho certeza, de nomes como Waldir Amaral, Jorge Curi, Pedro Luiz, Fiori Gigliotti e Oswaldo Faria, que lá do Céu devem estar chorando lágrimas de sangue, vendo seus legados transformados num circo dos horrores. Logo eles, coitados, que tantas inovações importantes trouxeram para o nosso amado rádio, e agora têm que assistir passivos a corruptora globalização transformar o rádio num mercado livre, onde se pode tudo, menos se ouvir um rádio novo, mas que respeite a tradição, o individualismo, a cultura, a ética e a necessidade de quem ouve - isso é claro, sem deixar de lado a prestação de serviço e o companheirismo, marcas primordiais do rádio, principalmente o AM. Vou ficando por aqui, torcendo para que o melhor jargão do rádio, criado, é claro, por São Waldir Amaral, que dizia: “você, ouvinte é a nossa meta”. Pensando em você é que fazemos o melhor" seja aprendido pelos novos gênios e repetido com louvor, pois o que é bom tem que ser perpetuado.
Captação
A coisa está tão difícil para o rádio AM que como diz o Sérgio Guimarães, que até os fabricantes de rádio ajudam a complicar. Vou mais além. Não só os fabricantes de rádios, como os das antenas para os automóveis também. Hoje os carros já saem de fábrica com antenas internas - um risco preto no vidro da frente ou no traseiro - outros com antenas de pequeno porte na parte superior da lataria que só captam bem as emissoras em FM. Aliás, antenas só para rádio FM mesmo. Quando passei pela Rádio News em São Paulo (2002-2003) senti o drama. A viatura que utilizávamos para o esporte não conseguia sintonizar a rádio com 100 KW de potência na Avenida Paulista (onde se localizavam os estúdios) e nas transversais. Lembrei das antigas antenas Truffi e Olímpus. Pedi ao operador de externa, Nilton Lopes, o Cabeção que procurasse por uma dessas antenas. Certa manhã me ligou da Zona Leste dizendo. “Chefe, achei uma antena. Custa R$ 45. Quer que coloque”. Mandei colocar. A partir daquele dia o rádio da viatura da News passou a sintonizar todas as rádios paulistanas na mais paulista das avenidas e por toda grande São Paulo.
Ninguém a favor
Pra fechar o assunto e para que os senhores, senhoras, jovens, senhoritas e o respeitável público como dizia o saudoso Oswaldo Moreira na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, saibam. Descobri a agência que cuidava das contas do fabricante Olimpus.
Fui recebido por Ricardo Natale na agência Gas da Rua Arizona, 4º andar, próximo a Rede Globo de Televisão, na zona sul, em São Paulo. Propus uma campanha para divulgação da antena o que contribuiria para a comercialização, e para a salvaguarda do Rádio AM do Brasil. Isso foi em 2003. Até hoje estou esperando uma resposta da agência.
Matéria postada no site http://www.carosouvintes.com.br/ que assino semanalmente.
Invasão de privacidade
“Neste meu meio século vagando pelas redações de jornais, rádio e TV, confesso, não consegui reunir convicção sobre a tênue linha que separa o público e o privado das celebridades. Eis por que trato desse assunto com enorme constrangimento, me questionando sempre se o médico que trata do nosso querido Casão teria o direito de revelar à revista Placar o estado clínico do ex-craque e comentarista da Globo licenciado. E, até onde a publicação estaria prestando um serviço público ao editar esse material. Casagrande: uma só vida vale mais do que qualquer interesse ou convicção. Outro dia mesmo, a Folha publicou entrevista com uma das fontes mais cristalinas do melhor jornalismo, onde minha geração bebeu sabedoria do ofício, o jornalista norte-americano Gay Talese, a propósito da queda do governador de Nova York, colhido em milionárias transações com a prostituição de alto luxo. A moral da história, segundo Talese, não estava no fato de o cidadão recorrer aos préstimos da mais antiga de todas as profissões, mas na hipocrisia de quem se elegeu governador e ganhou fama justamente pelo combate à corrupção, sobretudo, a rede de prostituição, enquanto na intimidade praticava tudo aquilo que publicamente condenava. É a velha parábola do falso moralista. Não é esse o caso em pauta. Casão nunca enganou ninguém, a não ser, talvez, a si mesmo. Vive não do nosso dinheiro, de impostos, essas coisas. Vive do dinheiro ganho com seu talento e suor nos campos de futebol e de sua inteligência diante dos microfones. E, sabe-se por que tramas do destino, caiu na armadilha trágica da dependência química e psicológica das drogas, uma doença amaldiçoada, por insidiosa e persistente. Só me resta, como amigo e admirador, tanto do craque quanto do comentarista e do ser humano, desejar que ele, enfim, se livre dos tentáculos invisíveis mas de extensão infinita das drogas, na esperança vã de que a estupidez humana não venha a julgá-lo sob o crivo daquele falso moralismo que já destruiu tantas vidas por esse mundão afora. E esperar que essa entrevista da Placar possa, de alguma forma, colaborar para o restabelecimento de Casão, pois uma só vida, seja da celebridade ou do anônimo da rua, vale mais do que qualquer interesse ou convicções que possamos ter.
Parabéns Alberto Helena Jr pela brilhante análise ,a qual também me associo.
Clássico decisivo
"Faltando 7 rodadas, 4 equipes seguem na briga pelo título. Fenerbahçe e Galatasaray têm 60 pontos. Besiktas e Sivasspor tem 58 pontos. "É uma decisão porque é confronto direto. Dependendo do resultado, podemos aumentar a diferença em relação a eles", comentou Alex direto da concentração. Ao contrário do clássico Fenerbahçe e Galatasaray, onde o fator casa pesa. O jogo com o Besiktas apresenta um equilíbrio maior. Em 4 anos que Alex está no Fenerbahçe, foram 4 jogos no Inonu. São duas vitórias de cada equipe. "São jogos melhores, mais jogados, com mais condições técnicas. No ano passado ganhamos o título, jogando lá. Vencemos por 1x0. E eles também nos venceram no Saraçoglu. É muito diferente do outro clássico", concordou Alex. No total, foram 11 jogos desde que Alex estreou no Fenerbahçe. São 5 vitórias do Fenerbahçe, 4 vitórias do Besiktas e 2 empates. Nestes jogos, Alex marcou 3 gols e fez 4 assistências".
Taça Rio
Tratores nos estádios
A foto abaixo lembra o antigo Estádio da Ilha da Madeira, junto a Marginal do Tietê em São Paulo. Pertenceu ao São Paulo FC. Hoje no local está erguido o Estádio Oswaldo Teixeira Duarte da Assaociação Portuguêsa de Desportos. A lusa comprou o terreno em 1956 e construiu o atual estádio.
A inauguração do novo estádio ocorreu em 9 de Janeiro de 1972. No jogo inicial o Benfica com Eusébio e cia. derrotou a Portuguesa de Desportos por três a um. Posteriormente o estádio recebeu o nome do presidente Oswaldo Teixeira Duarte, que comandou o clube por longo período. Infelizmente como a foto atual mostra o Estádio do Caindé como é conhecido também não está concluído. Tinha uma previsão inicial para ter capacidade para 75 mil torcedores. Hoje com a necessidade de assentos individuais está reduzido para 20 mil lugares. Quem sabe agora com a lusa voltando a divisão principal do futebol brasileiro seus dirigentes (e a colonia portuguesa em São Paulo é enorme) se conscietizem da necessidade de terminar de vez a obras do estádio.
Conta-se que a inauguração dos refletores do estádio aconteceu em plena luz do dia. Mas, a mais picante de todas fala que depois de pronto, teriam esquecido um trator no gramado. Como era véspera da inauguração e não dava tempo para quebrar o fosso em volta do mesmo, resolveram enterrar o trator nos fundos do gramado junto a uma das traves. Brincadeira ou não a foto de reforma do gramado do Estádio Palestra Itália está deixando preocupado meu amigo palmeirense, grande humorista e produtor Guto Franco. Já o Moacir, o pai, prefere cantar o hino do clube e acreditar que este é o ano do título. Mas os torcedores perguntam. “Será que não vão esquecer o trator no gramado do Jardim suspenso”. Essas histórias são contadas pelo próprios torcedores dos clubes.
sexta-feira, 28 de março de 2008
Atlético vence clássico
Nada definido no Paulistão
Grêmio terá sua Arena
Arenas de Futebol

o Morumbi 80 mil e assim por diante. E as Arenas que estão sendo construídas são de porte ainda menor. Como os clubes querem ter 50 ou 100 mil associados se as Arenas só podem receber 40 mil pessoas. Arena significa conforto, mas significa também espaço maior e melhor para todos. E não venham com essa de que o público diminuiu nos estádios. Diminuiu porque os estádios de hoje tem menor capacidade para absorver a demanda e a maioria são desconfortáveis e sujos.
Em Porto Alegre os gremistas já se manifestaram. Aceitam a construção de uma Arena para substituir o Olímpico, mas que o novo local tenha pelo menos capacidade para 100 mil torcedores.
Gramados de qualidade
quinta-feira, 27 de março de 2008
Em tempo de definição

Palmeiras vence e lidera
Nossos eternos fregueses
Amistosos internacionais

Alemanha está invicta
Tarda mas não falha
Pra quem não lembra, os dois clubes foram rebaixados e deveriam disputar em 97 a Série “B”. Aproveitando o surgimento de gravações de compra de resultados e financiamento de campanha política do diretor da Comissão Nacional de Arbitragem, Ivens Mendes, e para evitar problemas para Corinthians e Atlético Paranaense envolvidos nos acontecimentos a CBF resolveu manter os rebaixados na Série “A”. O juiz qualifica os acontecimentos como um dano real ao patrimônio cultural que é o futebol. “Bem se sabe o sentimento de dor, vexame e humilhação que inundou e inunda o coração daquela parcela da população que passou a experimentar as maiores pilhérias e até hoje é lembrado dos dissabores advindos da decisão contrastada. Tal qual um filme de terror sem fim em que o clímax ocorre com a cena do estouro do champanhe da virada de mesa”, relata.”. Ele citou o fato do Fluminense mantido na divisão principal ter comemorado com champanhe o episódio. Em sua sentença acrescenta “o calvário do tricolor carioca nos anos seguintes à virada de mesa, como os dois rebaixamentos seguidos (em 1997 e 1998 – este, para a terceira divisão) e a nova virada de mesa, proporcionada em 2000 pela Copa João Havelange. Segundo ele, tal farra só foi barrada pela implantação do Estatuto do Torcedor” . Com toda essa demorada acreditem, ainda cabe recurso.
Audiência do rádio esportivo
quarta-feira, 26 de março de 2008
Outro jogo que tem história
Jogo de campeões mundiais
Os tempos são outros
Torcedores associados
Cem mil sócios
terça-feira, 25 de março de 2008
Cem anos de história
Frustrações de um goleiro
Audiência do rádio esportivo
Audiência das emissoras AM com “Bola Rolando”. Horário: 16h00 às 18h00 – Sábados e DomingosTrimestre: Dezembro (2007), Janeiro e Fevereiro (2008)
16h00 às 18h00 - SÁBADO -
EMISSORA - % - Ouvintes por minuto
01) GLOBO AM -0,35 - 54.548,55
02) BANDEIRANTES AM - 0,20 - 32.031,50 - 03) CAPITAL AM - 0,19 - 30.674,13
04) JOVEM PAN AM - 0,16 - 24.431,78 - 05) RECORD AM - 0,13 - 20.176,47
06) CBN AM - 0,10 - 15.266,29 - 07) ELDORADO AM - 0,03 - 4.768,75
DOMINGO - 16h00 - 18h00 - EMISSORA - % - Ouvintes por minuto
01) GLOBO AM - 0,52 - 82.188,35 - 02) BANDEIRANTES AM - 0,33 - 52.534,20
03) CAPITAL AM - 0,17 - 27.474,13 - 04) CBN AM - 0,11 - 17.510,91
05) RECORD AM -0,09 -13.871,32 - 06) JOVEM PAN AM - 0,09 - 13.550,06
07) ELDORADO AM - 0,02 - 3.452,91
04) JOVEM PAN AM - 0,16 - 24.431,78 - 05) RECORD AM - 0,13 - 20.176,47
06) CBN AM - 0,10 - 15.266,29 - 07) ELDORADO AM - 0,03 - 4.768,75
DOMINGO - 16h00 - 18h00 - EMISSORA - % - Ouvintes por minuto
01) GLOBO AM - 0,52 - 82.188,35 - 02) BANDEIRANTES AM - 0,33 - 52.534,20
03) CAPITAL AM - 0,17 - 27.474,13 - 04) CBN AM - 0,11 - 17.510,91
05) RECORD AM -0,09 -13.871,32 - 06) JOVEM PAN AM - 0,09 - 13.550,06
07) ELDORADO AM - 0,02 - 3.452,91
Mais detalhes no site http://www.bastidoresdoradio.com/
O Velho Maracanã
Seu nome oficial, Estádio Jornalista Mário Filho, é uma homenagem a um dos mais importantes jornalistas brasileiros e fundador do Jornal dos Sports. Em 16 de junho de 1950, o Maracanã foi inaugurado com um jogo entre cariocas e paulistas, com o eterno Didi marcando o primeiro gol de placa da história do estádio. Desde então, foi palco de grandes conquistas do futebol brasileiro, dentre elas, a decisão do mundial de clubes em 1963. Naquele ano, cerca de 200 m
Vai começar o returno
segunda-feira, 24 de março de 2008
Brasil vs. Suécia
Campeonato Paulista
Ricardinho com problemas na Turquia
Brasil está orfão
Campeonato Paranaense
Goleiros veteranos
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