
Em outros tempos quando só o rádio transmitia os jogos e as
televisões ainda engatinhavam esses problemas também ocorriam. Serviam para
acirrar as discussões no dia seguinte ao jogo no local de trabalho, nos cafés,
nas rodas de amigos. Agora as críticas chegaram à internet o caminho mais
rápido para que o torcedor se manifeste.
Quantas e quantas vezes em transmissões das quais participei
não ocorriam lances claros ou duvidosos. Graças a DEUS sempre tive uma
percepção e visão apurada para definir na narração se a falta aconteceu ou não.
Também em algumas ocasiões fiquei na dúvida. Mas, esse é outro assunto.
O leitor, o torcedor, o telespectador deve estar se
perguntando: Quando isso vai acabar? Do jeito que está... nunca. Esses erros somente
serão corrigidos se houver mudanças nas regras do futebol. Se na dúvida e
contestação de treinadores ou jogadores a partida for paralisada para que se
mostre no telão o replay do lance como já ocorre no voleibol.
De outra forma não vejo solução. Os árbitros erram. Uns por
estarem mal colocados, outros porque mesmo vendo o lance de perto ficaram na
dúvida. E há quem afirme também má fé. Não acredito. Acho que os árbitros erram
como qualquer ser humano erra. O que tem que ser corrigido é o comportamento
também dos auxiliares (hoje assistentes). Em muitos casos os lances ocorrem
melhor na visão deles do que dos apitadores. Hoje possuem equipamentos de
comunicação e poderão relatar imediatamente o que aconteceu. Não sei se é medo de contrariar o árbitro ou dúvida mesmo.
Mas, para isso a
Comissão de Arbitragem da CBF e das Federações precisa orientar e selecionar
melhor quem está mesmo apto para ser escalado. Que não aja nenhuma dúvida
quanto ao conhecimento das regras por parte de apitadores e auxiliares. Talvez esse seja o caminho inicial para se
buscar uma solução o que acho difícil. Em todos os casos não custa nada tentar.
É isso aí.