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| Site do CA Paranaense |
Surpreendente para muitos a derrota do Santos e os
empates de Corinthians e Palmeiras na rodada do Campeonato Paulista. Tudo
porque essas equipes colocaram em campo seus times titulares. Já o São Paulo
jogando com uma equipe mista derrotou o Guarani em Campinas e manteve um longo
tabu. Os grandes clubes paulistas estão mais preocupados nesse início de ano em preparar seus times para disputar os grandes torneios nacionais e internacionais. Os estaduais há muito tempo foram colocados em plano secundário.
A não transmissão de jogos do Campeonato Paulista tendo
em vista os Desfiles das Escolas de Samba deixou muita gente intrigada. Quem
transmitiu Mogi Mirim e Palmeiras deu-se bem em audiência com certeza. Surpreso
ficou o colunista Edu César do site Papo de Bola em relação a uma emissora ter
focado sua transmissão num jogo de basquete do Flamengo e não na partida de Mogi Mirim.
Ocorre que as rádios do Rio de Janeiro nunca deram muita bola para jogos dos
paulistas ao contrário dos paulistas. É a chamada rivalidade em campo e fora do
campo.
Capitão Hidalgo continua firme e forte no comando da
equipe esportiva da FM 95.7 da Grande Curitiba. A emissora dirigida por Paulo
Malucelli está investindo forte em equipamentos de última geração e logo estará
transmitindo os jogos dos estádios por link. Com isso a
emissora dará ainda mais qualidade ao som que alcança há 35 municípios
paranaenses.
Ouvi opiniões de amigos a respeito das rádios web que
atuam representando clubes. A criação de rádios para programas e transmissões
virou mania na Web. Muitos clubes já tem seus canais de rádio e televisão divulgando suas
atividades. Acho que é uma maneira em ter o torcedor e o associado cada vez
mais próximo. Até aí tudo bem, só que muitas dessas rádios não transmitem o
jogo propriamente dito. Esses elementos que usam os microfones (não devem ser jornalistas, nem radialistas) são mais que
torcedores exagerando nas críticas aos adversários e distorcendo os fatos.
Vou tomar um tempo para ouvir algumas dessas webrádios e tirar minhas coonclusões.
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| Site Caros Ouvintes |
Aproveito para abraçar um dos maiores narradores
esportivos da história do rádio catarinense, que na verdade não é catarinense,
mas, quis o destino que aportasse por lá e se consagrasse nesse dom que DEUS
lhe deu. Falo de Ney Botto Guimarães, hoje advogado, mas ao longo da sua
vida uma história marcante como narrador esportivo. Alagoano de Penedo chegou a
São Francisco do Sul, foi narrador, comentarista, repórter e diretor de esportes.
Iniciou no rádio em 1957 na Rádio Difusora de São Francisco do Sul.
Consagrou-se na Rádio Cultura de Joinville onde fez parte da grande equipe
comandada por Ramiro Gregório da Silva e de Jair Britto. Encerrou sua brilhante
carreira em 2011 e hoje lá na Babitonga (São Francisco do Sul) atua como
advogado.
Pra fechar a segunda-feira de Carnaval... O
futebol pelo rádio que sempre foi a minha grande paixão e continua sendo. Cada
dia, porém fico mais cético em relação ao futuro do rádio esportivo. As
inovações que se fazem especialmente no rádio FM são aceitáveis até, vírgula,
que não seja uma afronta à própria natureza. Ouvi emissora colocando como
fundo durante os jogos os mais diferentes sons. Umas que acabam deixando
as transmissões quase inaudíveis. Outras utilizando reverberações que nada tem a
ver com a frequência FM. Isso se usava no AM para dar uma conotação
diferenciada e ainda se utiliza especialmente em comerciais. Agora ouvir em uma
transmissão de futebol o som de cascos de cavalos, tiros e coração batendo, é
inacreditável. Isso sem falar nas piadas de mau gosto e que em sua maioria só interessam aos que as contam. Reclamam da qualidade do som do rádio AM e quando tem chance de
dar ao ouvinte um som limpo e de qualidade inventam essas verdadeiras
aberrações que só servem para aumentar ainda mais a poluição auditiva.
