Não duvido da qualidade dos jogadores espanhóis e de
sua seleção que depois da pífia presença na Copa do Mundo de 1982 que sediou
galgou os degraus até chegar à escada da fama. Como em tudo na vida há um
começo, meio e fim a dúvida cabe: estaria a “Fúria” na fase descendente a chamada “virada de
fio”? Ou por ter sido um confronto contra um adversário tradicional e sempre
difícil a Espanha teve maior cautela?. Quem poderia explicar seriam os próprios
espanhóis. Fica a dúvida com relação ao adversário do Brasil na final da Copa das Confederações. É claro
que não se pode dizer que o Brasil seja o favorito, porque não é. Nossa seleção
é um time em formação que aos poucos começa a apresentar resultados positivos,
mas tem ainda um longo caminho para chegar aos seus objetivos. O
que chamou atenção no time do experiente Vicente Del Bosque foi à falta de
agressividade e objetividade de outros tempos. Fernando Torres é daqueles
artilheiros que se encontra em muitos times e seleções. Tem seus altos e
baixos. Iniesta e Xavi as grandes peças da equipe parecem cansados e
preocupados com a qualidade dos demais companheiros que não seguem os seus
passos. Fica para mim a expectativa pela decisão de domingo. Nada de ufanismo,
nada de “já ganhou” porque até agora não ganhamos nada. Que o diga o último
ranking da FIFA que colocou o Brasil em vigésimo segundo lugar. É isso aí.