FLAMENGO E CRUZEIRO VENCEM

Paulinho fez o gol do clássico

A sétima rodada do Campeonato Brasileiro foi encerrada com mais três jogos esta noite. Em Brasília o Flamengo com um gol de Paulinho aos 29 minutos do primeiro tempo derrotou o Vasco da Gama por um a zero. O carioca Grazianni Maciel Rocha apitou. Renda: R$ 4.071.170 com 61.767 pagantes. Venceu o Flamengo com Felipe; Leonardo Moura, Wallace, González e João Paulo;  Cáceres, Elias, Gabriel (Val), Paulinho (Rafinha) e Carlos Eduardo; Marcelo Moreno. O Vasco da Gama na estreia de Dorival Junior perdeu usando Diogo Silva; Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Wendel; Sandro Silva, Fellipe Bastos (Dakson), Pedro Ken e Alisson (Edmilson); Eder Luis e André (Carlos Tenório).

No Mineirão o Cruzeiro goleou o Náutico Capibaribe por três a zero. Vinícius Araújo (2) e Ricardo Goulart marcaram. No apito esteve Márcio Chagas da Silva do Rio Grande do Sul. Renda: R$ 639.980 com 15.528 pagantes. O Cruzeiro utilizou Fábio; Mayke, Dedé, Bruno Rodrigo e Egídio; Nilton, Souza, Everton Ribeiro e Ricardo Goulart (Tinga); Lucca (Matinuccio) e Vinícius Araújo. Perdeu mais uma o Náutico com Ricardo Berna; Maranhão, João Filipe, William Alves e Eltinho; Auremir, Derley, Magrão (Jonatas Belussso) e Marcos Vinícius (Dadá); Rogério e Olivera (Jones Carioca).

Criciúma e Goiás empataram em zero a zero no Estádio Heriberto Huelse em Criciúma. Dirigiu o jogo o paulista Wilson Luiz Seneme. Jogou o Criciúma com Bruno; Sueliton, Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon; Serginho, Elton e João Vitor; Cassiano (Marcel), Wellington Paulista e Morais (Leandro Brasília). O Goiás formou de Renan; Clayton Sales, Valmir Lucas, Rodrigo e William Matheus; Amaral, Thiago Mendes, Renan Oliveira e Hugo; Erik (Araújo) e Walter.

Classificação

Em primeiro o Coritiba com 15 pontos ganhos seguido de Vitória e Botafogo 13, Cruzeiro, Internacional, Grêmio Porto-Alegrense e Bahia 12, Santos 11, Atlético Mineiro 10, Fluminense, Flamengo, Corinthians e Goiás 9, São Paulo 8, Ponte Preta, Criciúma, Vasco da Gama e Portuguesa de Desportos 7, Atlético Paranaense 6, Náutico 4.

CORITIBA LÍDER E INVICTO

Geraldo fez o gol do Atletiba 357

Derrotando o seu tradicional rival o Atlético Paranaense o Coritiba FC retornou neste domingo a liderança do Campeonato Brasileiro da Série “A”. Um a zero foi o resultado final do Atletiba disputado no Estádio Major Antônio Couto Pereira, gol do angolano naturalizado brasileiro Geraldo aos 11 minutos do segundo tempo.

Detalhes

O Furacão foi melhor no primeiro tempo e o gol logo no início do segundo tempo desarmou o time rubro-negro. O Coritiba venceu sem jogar bem o que o craque Alex reconheceu ao final da partida. Embora não tenha influenciado no placar do jogo o carioca Felipe Gomes da Silva radicado à Federação Paranaense de Futebol foi muito mal na arbitragem. Renda: R$ 415.545 com 19.902 pagantes, 22.299 presentes. O Coritiba único invicto do campeonato e voltando a primeira posição venceu de Vanderlei; Victor Ferraz, Leandro Almeida, Chico (Emerson) e Diogo; Junior Urso, Bottinelli (Lincoln), Robinho e Alex; Everton Costa (Geraldo) e Deivid. O Atlético Paranaense perdeu com Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Bruno Silva, João Paulo e Juninho (Paulo Baier), Zezinho (Marcão) e Everton; Éderson.

Outros jogos

No Pacaembu o Corinthians perdeu para o time misto do Atlético Mineiro por um a zero gol marcado por Rosinei aos 35 minutos do tempo inicial. Dirigiu o jogo o goiano Wilton Pereira Sampaio. Renda: R$ 1.152.192 com 32.797 pagantes. O Corinthians foi derrotado de Cássio; Edenílson, Gil, Paulo André (Paulo Victor) e Fábio Santos; Ralf e Guilherme; Ibson, Romarinho e Alexandre Pato (Léo); Guerrero. Ganhou o Atlético Mineiro com Victor; Michel, Rafael Marques, Réver (Lucas Cândido) e Júnior César (Marcos Rocha); Gilberto Silva e Rosinei; Neto Berola (Luan), Guilherme e Bernard; Alecsandro.

No Barradão em Salvador na estreia de Paulo Autuori o São Paulo foi derrotado pelo Vitória por três a dois. E repetiu os mesmos erros de sempre. Maxi Biancucchi (2) o segundo de pênalti e Dinei marcaram para o Vitória, Aloísio e Rogério Ceni de falta descontaram. Apitou Francisco Carlos do Nascimento que expulsou Wellignton do São Paulo. Ganhou o Vitória com Wilson; Nino Paraíba, Victor Ramos, Gabriel Paulista e Danilo Tarracha; Michel, Cáceres (Vander), Renato Cajá e Escudero (Gabriel Soares); Maxi Biancucchi e Dinei. O São Paulo perdeu com Rogério Ceni; Lucas Farias (Fabrício), Lúcio, Edson Silva e Juan; Wellington, Rodrigo Caio, Maicon (Ademilson) e Ganso; Osvaldo e Aloísio.

Na Arena Porto-Alegrense o Grêmio venceu o Botafogo por dois a um, gols do chileno Vargas. Seedorf marcou para o Botafogo um belo gol. O detalhe deste gol é que a exemplo de outros goleiros especialmente Rogério Ceni, o experiente Dida estava muito adiantado e acabou encoberto pelo chute. Apitou Paulo César de Oliveira. Renda: R$ 1.335.155 com 28.014 pagantes, 30.395 presentes. Venceu o Grêmio com Dida, Pará, Werley, Bressan e Alex Telles; Adriano, Souza (Matheus Biteco), Elano (Maxi Rodríguez) e Zé Roberto; Kleber e Vargas (Cris). O Botafogo perdeu utilizando Jefferson, Lucas (Gilberto), Bolívar, Dória e Júlio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Seedorf, Lodeiro (Elias) e Vitinho (Henrique); Rafael Marques.

Ontem abrindo a sétima rodada tivemos a vitória do Santos sobre a Portuguesa de Desportos de goleada por quatro a um. Neilton (2), William José e Giva marcaram para o peixe, Bruno Moraes fez o gol luso.

Em Macaé o Fluminense perdeu para o Internacional de Porto Alegre por três a dois com Diego Forlán marcando o terceiro gol do time gaúcho na cobrança de escanteio, gol olímpico. D´Alessandro e Diego Forlán (2) fizeram os gols do time gaúcho, Carlinhos e Fred descontaram.

Em Campinas a Ponte Preta empatou em zero a zero com o Bahia. O grande nome do jogo foi o goleiro Marcelo Lomba que defendeu duas penalidades máximas cobradas por William.

Classificação

Em primeiro o Coritiba com 15 pontos ganhos. Seguem-no Vitória e Botafogo 13, Internacional, Grêmio Porto-Alegrense e Bahia 12, Santos 11, Atlético Mineiro 10, Fluminense, Cruzeiro e Corinthians 9, São Paulo e Goiás 8, Ponte Preta, Vasco da Gama e Portuguesa de Desportos 7, Criciúma, Flamengo e Atlético Paranaense 6, Náutico 4.

SER NARRADOR ESPORTIVO

Recebo com frequência correspondências de jovens interessados em narrar futebol pelo rádio e televisão. Enviam gravações e pedem opiniões. Mesmo não sendo dono nem diretor de rádio tenho respondido a todos com muito prazer. Hoje se critica muito a qualidade do rádio e do rádio esportivo. Não sou dono da verdade e não quero ensinar ninguém o bê-á-bá da narração esportiva. Sou de uma geração de grandes narradores com certeza os melhores da história do rádio esportivo brasileiro. Pedro Luiz, Jorge Curi, Willy Gonser, Pedro Carneiro Pereira, Osmar Santos, Joseval Peixoto, Fiori Gigliotti, Haroldo Fernandes, Alfredo Orlando, Doalcei Bueno de Camargo, Flávio Araújo, Ênio Rodrigues e José Silvério na minha opinião os melhores. Acho que também faço parte desse seleto grupo de narradores, modestamente. Tenho opinião formada em relação às narrações esportivas tanto no rádio como na televisão como ouvinte, telespectador e profissional da área. Quero me dirigir para quem deseja abraçar a carreira ou mesmo para quem já está em atividade. Começo por lhes dizer que narrar futebol no rádio é muito mais difícil do que narrar na televisão. Ninguém faz um narrador esportivo. Ele já nasce com o “dom” que DEUS dá a cada um. Ou se tem, ou não se tem o “dom”. Quem nasce para ser médico, advogado ou especialista em qualquer área da vida já traz isso do berço. O que se pode e deve é aperfeiçoar sempre e sempre a narração esportiva, coisa que hoje não ocorre. DEUS dá a cada um o “dom” para ser desenvolvido e praticado. O que tenho ouvido é uma inversão de valores e muita gente forçando a barra para narrar futebol. Muitos deixam a condição de excelentes repórteres e querem porque querem apoiados pelos “gênios” narrar futebol no rádio. Esse é também um dos motivos pelos quais caiu a audiência do rádio esportivo no Brasil. De quem é a culpa? A culpa é dos que aceitam essas situações. Acham que vão arrebentar a “boca do balão” narrando no rádio. Não é bem assim. Escrevo sobre esse assunto, confesso, até a contragosto. Eu por exemplo nunca recebi orientação de quem quer que seja para narrar futebol e nunca tive padrinhos para chegar aonde um dia cheguei. Hoje os tempos são outros, as narrações são outras, a qualidade é outra. Enfim, cada um faça como melhor lhe aprouver porque narrar futebol em rádio não é isso que a maioria faz nos dias de hoje. Pediram que desse minha opinião. Está dada. É isso aí.