
Instabilidade
O futebol brasileiro da atualidade é muito instável. As dívidas dos clubes aumentam quase todos os dias pela falta de um organograma bem definido. A necessidade de resultados leva o clube nos dias de hoje a trocar com bastante constância os treinadores e também os jogadores. Essa instabilidade tem sido prejudicial para o próprio campeonato com jogos e jogadores de pouca qualidade. Na verdade não se dá o tempo necessário para que o treinador arrume o time. Os resultados negativos resultam na demissão de treinadores e na contratação de reforços até a data-limite estabelecida pela CBF.
E aí que começa a decadência dos clubes e do atual futebol brasileiro. A solução está em se dar tempo ao tempo. O que falta é uma estrutura mais profissional das agremiações. Na base do “jeitinho brasileiro” os clubes vão se afundando cada vez mais. Na maioria dos clubes tudo é feito no improviso, que nem sempre dá certo.

Continuam
Coritiba (Dorival Junior), Cruzeiro (Adilson Batista), Flamengo (Caio Junior), Grêmio (Celso Roth), Palmeiras (Vanderlei Luxemburgo), São Paulo (Muricy Ramalho), Sport (Nelsinho Baptista) e Vitória (Vagner Mancini) mantêm desde o início do campeonato os mesmos treinadores.
As tr

O Clube Atlético Paranaense é o campeão em trocas. Já passaram pelo Furacão, Ney Franco, Roberto Fernandes, Cleomir Santos (Tico), Mário Sérgio Pontes de Paiva e agora Geninho. Seguem Figueirense com Alexandre Gallo, Guilherme Macuglia, PC Gusmão e Mário Sérgio Pontes de Paiva, Náutico com Roberto Fern
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Geninho e Cuca são os treinadores que mais trocaram de clube neste Campeonato Brasileiro da Série “A”. Já estão no terceiro contrato na mesma competição. Os dirigentes do nosso futebol precisam se conscientizar que isso precisa acabar até para diminuir as despesas. Cada vez que o clube contrata ou dispensa alguém o custo se eleva. Os clubes precisam contratar melhor treinadores e jogadores para depois não “chorar o leite derramado”.