CORITIBA E CEARÁ SEGUEM, FLAMENGO ELIMINADO

Na partida de volta da Copa do Brasil o Coritiba perdeu sua invencibilidade de 29 jogos (24 vitórias, 5 empates) ao ser derrotado pelo Palmeiras no Pacaembu por dois a zero. Mesmo derrotado o Coritiba classificou-se para as semifinais da Copa do Brasil por ter vencido o jogo inicial por seis a zero.

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O primeiro tempo equilibrado terminou em zero a zero. Logo aos 25 segundos da fase final o Palmeiras abriu o placar com um gol contra do zagueiro Emerson. O segundo gol palmeirense foi marcado por Marcos Assunção cobrando falta aos 20 minutos. Na arbitragem esteve o Pernambucano Nielson Dias que deu cartão vermelho para Bill do Coritiba aos 17 minutos do segundo tempo. Renda: R$ 219.374 com 6.541 pagantes. Alinhou o Palmeiras com Marcos: João Vitor (Patrik), Thiago Heleno, Danilo e Gabriel Silva; Chico, Márcio Araujo, Marcos Assunção e Lincoln (Tinga); Kleber e Wellington Paulista (Adriano). Jogou o Coritiba com Edson Bastos; Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Willian, Everton Ribeiro (Marcos Paulo) e Daví (Leonardo); Bill e Anderson Aquino (Maranhão).

Eliminado

Em Fortaleza no Estádio Presidente Vargas o Flamengo foi eliminado pelo Ceará ao empatar em dois a dois. O time alencarino havia vencido o jogo inicial no Rio por dois a um. Thiago Neves abriu o placar aos 19 e ampliou aos 27. A reação do Ceará veio ainda no primeiro tempo com Washington marcando aos 35 e aos 41 empatando o jogo em dois a dois. Na fase final apesar do esforço dos dois times o placar não foi alterado. Dirigiu o jogo Sandro Meira Ricci de Brasília que expulsou Ronaldo Angelim do Flamengo aos 38 minutos do primeiro tempo. O Ceará teve Fernando Henrique; Boiadeiro (Diego Macedo), Fabrício, Erivelton e Vicente (Osvaldo); Michel, João Marcos, Thiago Humberto (Eusébio) e Geraldo; Yarlei e Washington. O Flamengo contou com Felipe: Leonardo Moura (Fierro), Wellinton, Ronaldo Angelim e David; Willians (Negueba), Renato, Bottinelli (Egídio) e Thiago Neves; Wanderley e Ronaldinho Gaúcho.

Mais dois
Nesta quinta-feira teremos mais dois jogos. Avaí e São Paulo na Ressacada. O tricolor venceu o jogo inicial por um a zero. Na outra partida jogarão Vasco da Gama e Atlético Paranaense em São Januário. Dois a dois foi o placar do primeiro jogo.

Semifinais
Coritiba e Ceará se enfrentarão numa das semifinais da Copa do Brasil. A outra será entre os vencedores desta quinta-feira.

BARCELONA É TRI NA ESPANHA

Empatando hoje com o Levante o FC Barcelona conquistou o Tricampeonato Espanhol da temporada 2010/2011. Foi o vigésimo primeiro título da Liga Espanhola de Futebol. Agora que venha o Manchester United dia 28 na decisão da Liga dos Campeões da Europa.

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O mais desejado ponto foi alcançado hoje pelo Barcelona que antecipou a conquista do título espanhol. Um a um diante do Levante no Estádio Ciudad de Valência foi o suficiente com duas rodadas de antecedência. Keita aos 27 abriu a contagem para o Barça, Caicedo empatou aos 41 minutos. Romero Paradas dirigiu a partida. O FC Barcelona conquistou o tricampeonato alinhando Valdés; Daniel Alves, Mascherano, Piqué, Abidal (Fontás) e Busquets; Xavi, Afellay e Keita; Messi e David Villa (Pedro). Jogou o Levante de Munúa; Venta, Ballesteros, Juafran e Xavi Torres; Pallardó (Larrea), Iborra e Valdo; Xisco Nadal e Caicedo (Stuani).

A MORTE DO NARRADOR ESPORTIVO

Tenho acompanhando as transmissões esportivas pelo rádio há algumas décadas. No Brasil as transmissões marcaram sempre pela precisão na descrição dos lances, rapidez e vibração dos narradores esportivos. Alguns narradores imprimiam técnica e uma velocidade regular nas transmissões. E ainda há (poucos) que usam além da técnica individual também a rapidez, dicção perfeita, clara, objetiva e vibrante. Muitos narradores são lembrados por “bordões” que usavam ou ainda usam em suas transmissões e que caíram no gosto dos ouvintes. Tudo isso para dizer que aos poucos as emissoras estão “matando” os verdadeiros narradores. Se já não bastasse a falta de qualidade do futebol os dias de hoje, agora a situação também se alastra para a narração dos jogos. Existem vários responsáveis por isso. O principal é o chamado “off tube”, o “tubão” que está cada vez mais propagado no rádio. Para diminuir custos as emissoras colocam os narradores e também os comentaristas no estúdio em frente o aparelho de tevê e enviam apenas o repórter ao estádio. Desculpem-me, mas esse comportamento está matando o verdadeiro narrador de futebol. Comparem uma transmissão feita do estádio e outra do estúdio e vejam a diferença. No estádio o narrador tem uma visão ampla do jogo, da torcida e de tudo o que ocorre em volta. No estúdio fica limitado ao retângulo da tevê. Com a repetição de lances (replay) na tevê os narradores chamam a cada instante o comentarista ou o repórter e a transmissão é interrompida. A narração no estádio não tem necessáriamente a intervenção dos comentaristas a cada dois minutos como se ouve quando elas são feitas do estúdio. No “off tube” a transmissão em determinados momentos vira bate-papo e motivo para piadas – muitas de mau gosto – que nada tem a ver com o jogo. Quem ouve o futebol pelo rádio e quer ouvir o jogo, acaba correndo o dial para encontrar a narração e não esses papos furados. Como esse tipo de transmissão – off-tube – se institucionalizou no rádio, a emoção que o jogo de futebol tinha no rádio está desaparecendo. É muito triste ter que ouvir isso. Nos últimos anos não surgiram grandes revelações na narração esportiva, mas existem ainda, grandes narradores que deveriam ser respeitados e não jogados no estúdio para transmitir futebol. Não adianta só ter qualidade no som e nos equipamentos de transmissão. O rádio precisa colocar seus narradores no local dos jogos para que tenham condições de dar ao ouvinte a emoção que o futebol sempre teve através do rádio. Prá finalizar: no jogo Coritiba vs. Palmeiras (dia 4) no Couto Pereira teve rádio tradicional de São Paulo que não enviou nem repórter, que dirá narrador e comentarista. É isso aí.