
Hoje o esporte considerado o mais popular do mundo com pelo
menos 300 milhões de praticantes começa a enfrentar problemas cada vez mais
preocupantes pelo “Fanatismo e o bairrismo”. Fanatismo dos torcedores que além
de palavrões impublicáveis dirigidos a jogadores, dirigentes, árbitros e
adversários resolveram fazer do futebol uma autêntica guerra. As pessoas de bem
estão deixando de ir aos estádios para não serem envolvidas nos conflitos que
além das depredações de patrimônios tem causado mortes dentro e fora dos
estádios. Esse fanatismo tem como responsável principal as torcidas organizadas
que se transformaram em instituições criminosas. Além das armas levadas aos
estádios, provocações, bebedeiras e drogas nos dias de hoje as organizadas ainda
tem o apoio dos clubes. A cada dia aumenta o número de pessoas que vão aos
jogos e não voltam mais para casa.
Em tudo isso deve ser acrescentado também o bairrismo de
jornalistas. As provocações através da
televisão e do rádio beiram as raias do absurdo. Locutores e comentaristas
quando o time do coração está em campo ou mesmo nos noticiários criam o clima
com provocações que acabam chegando aos torcedores. Jornalistas esportivos tem todo
direito de torcer pelo clube de seu coração, mas o bom profissional, o
profissional sério não provoca a ira da torcida adversária para causar
polêmica. O jornalista responsável incentiva o futebol e fala com a razão e não
com a emoção, não faz provocações e agressões como se vê e ouve.
O futebol brasileiro trilha por um caminho perigoso que
poderá leva-lo ao caos se não for modificado o comportamento dos torcedores
fanáticos, dos bairristas e dos jornalistas-torcedores. É isso aí.