A SE Palmeiras jogará esta noite contra o Club Libertad
do Paraguai no Estádio Dr. Nicolas Leóz em Assunção pela Copa Libertadores da
América. A Conmebol que tem aplicado sanções aos clubes brasileiros por atos de
vandalismo e violência continua dando por paus e pedras. O jogo será disputado
num estádio com capacidade comprovada para 10.500 torcedores. O regulamento da
competição é bem claro quanto à capacidade dos estádios na primeira e segunda
fase: vinte mil (20.000) lugares. Nas demais etapas os estádios terão que ter 40 mil lugares. Então como a Conmebol permite que Libertad e
Palmeiras atuem num estádio com 10.500 lugares? Virou brincadeira!
O rádio de Curitiba ficou agitado nos últimos
dias com o acerto do Clube Atlético Paranaense com a 95.7FM emissora do
empresário Paulo Malucelli. O clube já transmitia os jogos do seu time pela
Rádio CAP pela internet e agora tem uma emissora só para suas partidas. O
contrato por tempo indeterminado já começou a funcionar no último final de
semana no clássico Atletiba. E na terça-feira a 95.7FM-Rádio CAP transmitiu o
jogo-treino do Atlético contra o Figueirense em Florianópolis. Tomei
conhecimento que as demais emissoras foram tomadas de surpresa. A partir de
agora somente a 95.7fm-Rádio CAP poderá acompanhar os treinamentos e fazer entrevistas
com jogadores e dirigentes do futebol atleticano.
Lamentável o lance que no qual o mundo ficou estarrecido ao ver
imagens da entrada criminosa do jogador Diego Braghieri do Arsenal da Argentina
em Ronaldinho Gaúcho na terça-feira. E o pior é que o árbitro uruguaio Martin
Vasquez sequer mostrou cartão para o faltoso. Está mais do que na hora da
Conmebol olhar para a violência que ocorre dentro de campo e que não é punida
pela fragilidade dos árbitros de hoje.
Sidnei Campos, mais de 50 anos de rádio hoje dirigindo
a equipe esportiva da RB2, antiga Rádio Clube Paranaense acaba de resgatar em
CD os títulos conquistas pelo Coritiba do Campeonato Brasileiro de 1985 e do
estadual do mesmo ano vencido pelo Clube Atlético Paranaense. As transmissões
na voz do saudoso Lombardi Junior podem ser solicitadas pelo e-mail sidneicampos@terra.com.br. Parabéns
ao “andorinha” pela iniciativa. Aliás, ele esteve ao lado de Carlos Kleina
contando um pouco da história das transmissões da B-2 na ÓTV.
Todo mundo querendo saber aqui em São Paulo quando vai
começar o futebol na Rádio Estadão. Recebi vários e-mails e até telefonemas a
respeito. Tomei conhecimento que o Diretor Acácio Luiz Costa está ultimando detalhes
a respeito do início das atividades. Quanto aos profissionais que integrarão a
Rádio Estadão o que se tem divulgado (via Anderson Cheni) é que será à base dos
jornalistas do Grupo Estadão.
Ontem pela Libertadores da América o
Corinthians derrotou o Milionários de Bogotá (time do professor José de Souza
Teixeira) por dois a zero no Pacaembu – com quatro pagantes, renda de 870 reais
– gols de Pablo Guerrero e Alexandre Pato. O Fluminense de virada derrotou o
Huachipato em Talcahuano (Chile) por dois a um. Wellington Nem e Wagner
marcaram. O gol chileno foi de Brian Rodriguez. Hoje mais dois times
brasileiros vão jogar; às 19h15 o Palmeiras enfrentará o Libertad em Assunção e
às 21h30 teremos São Paulo vs. The Strongest no Morumbi.
Desculpem mas não posso aceitar as regras impostas pela
Confederação Sul-Americana de Futebol – Conmebol – na punição que se dá aos
clubes como se deu ontem ao Corinthians privado de colocar no Pacaembu a sua
grande torcida. O Campeão Mundial deixou de arrecadar de dois a três milhões de
reais com a atitude da Conmebol. Sou totalmente contra o comportamento de
determinadas torcidas dentro e fora dos estádios de futebol. Só discordo como
as punições são aplicadas. As torcidas organizadas não são dirigidas pelos
clubes; na verdade utilizam o nome do clube, criam seu próprio clube, arrecadam
com promoções, criam até Escolas de Samba e incentivam seus clubes nos dias de
jogos, e só. Embora torçam pelo clube, não pertencem ao clube e sim a
torcedores. Isso precisa ser mais bem analisado pelos que dirigem o futebol,
pois quem paga o “pato” por qualquer atitude agressiva e de vandalismo são os
clubes. Voltando ao caso de Oruro, quem primeiro deveria ser punido é o pessoal
que fez o policiamento no estádio. Como se pode admitir a entrada de fogos,
sinalizadores e outros objetos no estádio. Que revista é essa, que foi feita?
Lembro quando atuando no rádio de Curitiba fui transmitir jogo do Paraná Clube no
Estádio Durival Brito. Na entrada fui revistado pela Polícia Militar que abriu
a bolsa onde estavam meus documentos, um rádio, um fone, toalha e objetos
pessoais. Fez revista dos fios da cabeça a ponta dos pés. Cumprimentei aos
responsáveis, pois achei correta essa atitude e aproveitei para fazer uma
pergunta: “Com toda essa revista que vocês fazem como é possível vermos aqui e
em outros estádios rojões e fogos de artifício além de objetos cortantes
utilizados pelos torcedores?”. Ninguém soube responder. Nos estádios de futebol
os torcedores precisam passar por revista séria e não de brincadeira. Chega de
rojões, sinalizadores, objetos cortantes e outros. Para evitar tudo isso as
autoridades precisam impedir a entrada nos estádios de elementos portadores de
objetos proibidos. Façam uma revista como numa blitz que se faz em motoristas e
motociclistas nas ruas das cidades para acabar com a violência ou ela vai
acabar com o futebol. É isso aí.