Sem nenhum
Pelé, Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo a brilhante conquista antecipada do SC
Corinthians Paulista vem confirmar apenas o que tenho falado e escrito de há
muito. Hoje com poucos craques os times precisam praticar o futebol coletivo.
Só formando um futebol associado, com jogadas ensaiadas é que se chega hoje ao
topo. E é o que está fazendo o Corinthians. Com um treinador inteligente, Tite,
o Timão superou todos os obstáculos para chegar ao seu sexto título brasileiro. O primeiro em 1990 com Ronaldo; Giba, Marcelo, Guinei e Jacenir; Márcio, Wilson Mano, Tupãzinho
e Neto; Fabinho e Mauro venceu o São Paulo por um a zero sob o comando de Nelsinho
Baptista. Depois ganhou em 1998 com Nei; Índio, Batata, Gamarra e Silvinho;
Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho; Edilson e Mirandinha e Vanderlei
Luxemburgo). O terceiro em 1999 utilizando Dida; Índio, Márcio Costa, João Carlos e Kléber;
Gilmar, Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho; Edílson e Oswaldo de Oliveira
como técnico. Em 2005 o quarto título sob a orientação de Antônio Lopes teve como base Fábio
Costa; Coelho, Wendel, Marinho e Gustavo Nery; Marcelo Mattos, Rosinei, Bruno
Octávio e Carlos Alberto; Nilmar e Tevez). Em 2011 com Tite como treinador ganhou
de Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos;
Wallace, Paulinho e Alex; Jorge Henrique, Willian e Liédson e agora em 2015
também com Tite teve como base Cássio; Edílson, Felipe, Gil e
Guilherme Arana; Ralf (Bruno Henrique), Elias (Lucca), Jadson e Renato Augusto
(Rodriguinho); Malcom e Vagner Love. Nas seis conquistas o Corinthians sempre
se sobressaiu pelo futebol coletivo. Com duas partidas ainda por realizar contra São Paulo e
Avaí o Corinthians já conquistou 77 pontos em 36 jogos, com 23 vitórias, 8
empates e 4 derrotas. Marcou 64 gols e sofreu 27 tendo um saldo de 37
graus. Aproveitamento de 73%. Parabéns ao SC Corinthians Paulista, o melhor do
Brasileirão de 2015 e que os outros clubes não fiquem sonhando com grandes
craques, caiam na realidade e pratiquem o futebol coletivo. É isso aí.