As eliminações de Espanha, Inglaterra e agora Itália são o
reflexo das mudanças que o futebol está passando. Sobraram cinco campeões
mundiais: Brasil (1958/62/70/94/2002), Alemanha (1954/74/90), Argentina (1978/86),
Uruguai (1930/50) e França (2010). Como tudo na vida o futebol também vive de
modificações. A filosofia de que a camisa ganha jogo está no passado. O futebol
ganhou novo formato a partir do televisionamento dos jogos. Hoje todos sabem a
forma de jogar de todos, seja nas competições nacionais ou nas internacionais
como a Copa do Mundo. Os espaços para os jogadores de talento estão diminuindo
cada vez mais. Vejam os problemas que o Brasil teve nas suas três primeiras
partidas; Neymar se viu diante da Croácia, México e Camarões cercado por três
ou até quatro jogadores e sucessivas faltas para contê-lo. A Copa do Mundo
voltou a ser praticada com o chamado futebol força até pela falta de talentos.
As arbitragens apesar de toda a tecnologia continuam errando. Exemplo disso à
desclassificação da Costa do Marfim. No instante final do jogo a Grécia teve
marcado a seu favor uma penalidade máxima que não houve. E assim os erros das
arbitragens e a violência dos jogadores continua sendo mostrada para o mundo.
Lamentável também a atitude de Luís Suarez já apelidado de “vampiro” por morder
seus adversários não só ontem contra a Itália, mas já em outras ocasiões. Enfim
a Copa do Mundo segue com muita festa em todas as cidades, o comércio
faturando, média de 50 mil torcedores por jogo e os bandidos ainda protestando.
Nossa seleção volta a campo neste sábado às 13 horas no Mineirão contra o
Chile. Se finalmente jogar o futebol que sabe com certeza venceremos. É isso
aí!