
Num voo de São Paulo para Belo Horizonte pela VASP nos
anos 70 para a cobertura de um jogo aconteceu um imprevisto. O avião depois de
muita turbulência no trecho teve que retornar a Congonhas. Pelos menos 20
profissionais de rádio de São Paulo estavam a bordo. Um deles (Operador de
externa) apavorado com a turbulência pediu para descer da aeronave. Nunca mais
foi visto no meio.
Num jantar em Ribeirão Preto em uma Churrascaria que
estava situada junto ao Estádio Palma Travassos do Comercial FC aconteceu um fato
hilariante. Um motorista da Jovem Pan – bom de garfo – sofreu uma brincadeira
dos companheiros. Combinado com o garçom ele foi comunicado de que a partir
daquele momento tinha encerrado o rodízio pra ele. Agora seria só a La carte.
Wanderley Nogueira participou de uma cena inusitada na
Avenida Brigadeiro Luiz Antônio na década de 70. Ao ver o colega Rubens Pecce
da TV Gazeta sendo agredido partiu pra cima dos agressores. Aí alguém gritou: “para,
para, para”. Era que a cena era de um filme que estava sendo rodado.
Randal Juliano e eu estávamos em Manaus em 1973 para a
transmissão de um jogo do São Paulo pelo Campeonato Brasileiro. Na véspera da
partida fomos ao “Bigode do meu tio” casa tradicional na época. Acomodados,
Randal pediu ao garçom: “Traga-me um copo de leite”. E ouviu como resposta: “Aqui
não servimos copos de leite”. Randal virou pra mim e disse: “Viu eu pedi. Eles
não tem. Por favor, garçom traga-me uma dose dupla de Uísque”. Dona Darcy sua
esposa pediu pra que não tomasse bebidas alcoólicas. O problema era a úlcera.
Após Alemanha 1 x 0 Argentina na decisão da Copa do
Mundo de 1990 colegas do rádio brasileiro com os quais eu estava resolveram
comer uma feijoada em plena noite de domingo em Roma. Havia um restaurante de
brasileiros no caminho para o Vaticano. Caipirinha pra começar e muita cerveja.
Serviram a feijoada em um prato pra cada um. Era feijoada de lata do Brasil.
Custo da brincadeira: 100 dólares por cabeça.
A última....
Carnaval no Rio de Janeiro, ano de 1974. Eu estava na
cabine da Jovem Pan na Avenida do desfile. Chega o repórter Chico Falcão e
avisa: “Edemar vou ao Aeroporto Santos Dumont e faço um boletim de lá”. Alguns
anos depois encontrei o Chico Falcão no Rubayat da Alameda Santos. Aproveitei e
disse a ele: Estou esperando você fazer o boletim lá do Aeroporto. Foi uma gargalhada
só.