Estamos às vésperas do Natal e da passagem de ano. 2014 está
terminando, passou rápido pelo menos pra mim. Parece que o tempo voou. Oxalá 2015 possa ir mais devagar (kkkkkkk)
sempre com muita saúde, amor, paz, alegria e sucesso para todos. O momento cabe
para que alguns fatos do esporte e do jornalismo sejam analisados.
Começo pelo desastre brasileiro na Copa do Mundo. Fiquei com
a impressão de que a Copa do Mundo nem aconteceu. O país recebeu milhões de
pessoas que saíram maravilhados como que viram e do que participaram. Nós
ficamos tristes pela nossa seleção e continuamos tristes com os acontecimentos
pôs-copa que se avolumam cada vez mais sem que se tenha uma providência.
No jornalismo esportivo a lamentar neste final de ano a
desativação da equipe esportiva da 98FM de Curitiba que começou em 2011. O
produto esporte no rádio é um produto forte que serve para alavancar a
programação de uma emissora o que os “gênios” de hoje não sabem. A cobertura
esportiva no rádio sempre se caracterizou para dar mais peso a programação. É
por essas e outras atitudes que o rádio brasileiro sofre as atuais consequências.
A falta de qualidade também foi registrada nos campeonatos
regionais e nas séries “A”, “B”, “C” e “D” do Brasileiro. Equipes remendadas,
jogadores sem grande expressão, e com isso quem pagou caro foi o torcedor. Duro
mesmo é saber das dívidas astronômicas dos clubes brasileiros que aumentam cada
vez mais. Não dá pra entender que equipes como o CR Flamengo falam em investir
forte para 2015 sem se preocupar em saldar o que deve. Vejam por exemplo o que o site IG publica
hoje sobre o assunto: “A expectativa é que Luxemburgo consiga deixar o Fla com
a sua cara em 2015, contratando jogadores que podem ajudar o time. E o próprio
presidente Eduardo Bandeira de Mello admitiu que o dinheiro para reforços no
ano que vem será bem maior do que o deste ano. A arrecadação prevista com o
programa de sócio-torcedor é R$ 37 milhões. Já a perspectiva com bilheteria é
estimada em R$ 49 milhões”. Essa
infelizmente é a realidade da maioria dos clubes brasileiros. Gastar mais e
mais e não pagar.
A morte do narrador Luciano do Valle aos 66 anos de idade em
19 de Abril chocou a todos nós jornalistas esportivos. Lembro-me do primeiro
longo papo que tive com Luciano lá por 1973 quando ele ainda narrava pela Rádio
Nacional, atual Rádio Globo de São Paulo. Estávamos no Recife – Randal Juliano
e eu – para transmitir jogos do Campeonato Brasileiro no Nordeste. Passamos o
sábado na Praia da Boa Viagem no Recife - Randal, Luciano do Valle, Carlos
Aymar e eu- falando de rádio, futebol e da vida. Pouco depois Luciano do Valle
foi narrar na TV Globo.
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