Li por esses dias um texto do consagrado Flávio Ricco
que escreve há muitos anos uma coluna sobre rádio e jornal, hoje no site da
UOL. O assunto girou em torno do rádio, assunto ao qual tenho me referido com
muita constância até. Flávio Ricco publicou a matéria “Rádio do Brasil a beira
da falência”. O texto com a devida autorização do Flávio e da UOL publico na
íntegra: “Estão cada vez mais curtas as verbas publicitárias destinadas às emissoras
de rádio e é por aí que entra a tal questão colocada na propaganda do biscoito:
as verbas estão mais curtas por que o serviço é mal feito”? Ou o serviço é mal
feito por que as verbas estão mais curtas? Fato é que emissoras importantes, inclusive dos grandes
centros, estão vivendo uma realidade diferente de 10 ou 15 anos. A fase é
incomparavelmente pior. Salvo raras e honrosas exceções, algumas já não têm
onde correr. Lamenta-se tudo isso, entre outros motivos, pela força
que o rádio ainda representa. É natural que uma série de percalços contribuiu
de maneira decisiva até se chegar ao estágio atual. Mas é impossível não
colocar como principal deles a proliferação dos prefixos, a maioria destinada a
pessoas que de rádio só conhecem ou ouviram o de cabeceira. E a tendência, para
o que já está muito ruim, é de ficar ainda pior. Até mesmo os perniciosos
compradores de horários, sabendo da importância que o dinheiro deles hoje
representa, negociam com boa parte das emissoras da maneira que bem entendem. “As
perspectivas, tristemente se consta, são as sombrias”. Parabéns Flávio, concordo ineiramente com o seu belo texto. E concluo: E as autoridades será que já atentaram para o que está acontecendo com
o rádio o maior prestador de serviço do país? É isso aí.
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