O rádio esportivo brasileiro mudou muito nos últimos
anos a ponto de perder a cada dia mais seu público ouvinte. Na década de
oitenta era comum assistir os jogos que a televisão mostrava ao vivo com o som
de transmissão das rádios. Hoje como o off-tube tomou conta das transmissões
esportivas pela falta de recursos publicitários e de visão dos que dirigem as
emissoras a audiência desabou. E existem outros motivos além do off-tube:
faltam narradores de qualidade. O que existe são locutores que já não descrevem
os lances de uma partida de futebol com os detalhes que o rádio sempre exigiu.
As transmissões tornaram-se lineares (tiro de meta e chute a gol tem a mesma
entonação); não se cita mais o local onde está a bola e os nomes dos jogadores.
Restam poucos profissionais que realmente “ainda” narram uma partida de futebol
e nesses incluo Eder Luiz, José Silvério, Antônio Edson, José Manoel de Barros,
Rogério Assis no rádio de São Paulo. Não sou o dono da verdade, sou o filho do
dono. O pior disso tudo é que tem gente insistindo em querer ganhar a audiência
com ótimos repórteres transformando-os em narradores, digo locutores. Na hora
em que a bola está rolando o ouvinte que gosta de futebol quer ouvir a narração
do jogo e não este interminável número de piadas e pornografia de mau gosto. Infelizmente tem gente brincando de transmitir futebol. E quem comanda essas aberrações mostra que também não entende nada de narração esportiva. Durante a semana foi publicado o interesse do Sistema
Globo de Rádio em achar uma pessoa do sexo feminino para narrar futebol. Se for
para narrar será muito bom para o rádio, afinal as mulheres merecem seu espaço.
Agora se for para repetir as “baboseiras” que estão proliferando no rádio
brasileiro é melhor ficarem em casa cozinhando para os maridos ou namorados ou
acharem outra profissão. É isso aí.
E assim anda o progresso, deixando os saudosistas - fala, Lombardi - cada vez mais nostálgicos. Você também já falou, como no futebol tudo é negócio. E se, mesmo com voz de taquara rachada, um rosto bonitinho ou uma cabeleira esquisita (Neymar) vendem mais, que se pague uma fábula para colocár a sua imagem em destaque. Não se admire de ver Ivete Sangalo narrando futebol, quer apostar? Cruz credo!
Um comentário:
E assim anda o progresso, deixando os saudosistas - fala, Lombardi - cada vez mais nostálgicos. Você também já falou, como no futebol tudo é negócio. E se, mesmo com voz de taquara rachada, um rosto bonitinho ou uma cabeleira esquisita (Neymar) vendem mais, que se pague uma fábula para colocár a sua imagem em destaque. Não se admire de ver Ivete Sangalo narrando futebol, quer apostar? Cruz credo!
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