O último integrante do famoso trio dos anos 50 do Fluminense - Castilho, Píndaro e Pinheiro - deixou este mundo na terça-feira. Vítima de câncer na próstata morreu aos 79 anos, João Carlos Batista Pinheiro, ou simplesmente Pinheiro, o “Xerifão”, como era conhecido. Antes dele já tinham falecido Carlos José Castilho, o “homem da leiteria” com 59 anos, e em 21 de Agosto de 2008 aos 83 anos Píndaro.
Pinheiro João Carlos Batista Pinheiro, 79 anos faleceu nesta terça-feira em decorrência de um câncer. Defendeu o Fluminense como jogador e técnico em 722 jogos. Jogou no time titular 605 partidas e marcou 51 gols. Tinha 1,87 de altura e era conhecido como o “xerife” da zaga tricolor. Ao lado de Castilho e Píndaro formou a conhecida “Santíssima Trindade”, denominação dada na época ao trio. Sua estreia foi em 11 de Agosto de 1949 contra o Nacional do Uruguai vencido pelo tricolor por dois a um. Despediu-se do Fluminense em 1963 jogando ainda neste ano no Bonsucesso e encerrando em 1964 no EC Bahia. Começou no Americano de Campos onde atuou como goleiro, zagueiro, meia-armador e centroavante. Seu último título foi o Rio-São Paulo de 1960. Foi campeão Pan-americano defendendo a seleção brasileira em 1952. Jogou a Copa do Mundo de 1954 na Suíça ao lado de Castilho. Foi treinador do Fluminense em três ocasiões. Dirigiu também o Americano e o Goytacaz de Campos, Bangu, América, Botafogo e Cruzeiro.
Píndaro Píndaro Possidonti Marconi nasceu em Santo Antônio de Pádua no Rio de Janeiro em 12 de Março de 1925 morreu com 83 anos em 7 de Agosto de 2008. Jogou no Fluminense de 1948 a 1955 (257) jogos. Foi convocado para a Copa do Mundo de 1950, mas depois de se desentender com o treinador Flávio Costa pediu dispensa.
Castilho
Carlos José Castilho nasceu no Rio de Janeiro em 27 de novembro de 1927, veio a falecer em 2 de Fevereiro de 1987 aos 60 anos. Começou no Olaria em 1945, jogou no Fluminense de 1946 a 1964 em 696 partidas. Sofreu 777 gols, e 250 partidas sem sofrer nenhum gol. Era conhecido como o dono da “leiteria” e “São Castilho” sendo considerado o melhor goleiro da história do Maracanã. Era “Daltônico” e comenta-se que com isso enxergava as bolas vermelhas como amarelas. Tinha problemas quando o jogo era realizado com bolas brancas, especialmente os jogos noturnos. Participou de quatro (4) Copas do Mundo (1950, 1954, 1958 e 1962), sendo titular em 1954 na Suíça e bicampeonato Mundial como reserva de Gilmar dos Santos Neves em 1958 na Suécia e 1962 no Chile. Como treinador foi campeão com o Santos FC em 1984, dirigiu também o Vitória da Bahia e levou o Operário de Campo Grande as semifinais do Campeonato Brasileiro de 1977.
"Passeando" nessas avenidas de saudade, encontrei essa belezura de comentário que me fez reviver os velhos ídolos da minha juventude, quando era torcedor daquela grande equipe de Laranjeiras. Deixo aqui a minha postagem em http://poetadasaguasdoces.blogspot.com/2009/04/que-radio-nacional-do-rio-de-janeiro.html.
Um comentário:
"Passeando" nessas avenidas de saudade, encontrei essa belezura de comentário que me fez reviver os velhos ídolos da minha juventude, quando era torcedor daquela grande equipe de Laranjeiras.
Deixo aqui a minha postagem em http://poetadasaguasdoces.blogspot.com/2009/04/que-radio-nacional-do-rio-de-janeiro.html.
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