sexta-feira, 4 de abril de 2008

UM FATO EM FOCO

“Manda quem pode, obedece quem tem juízo” é uma expressão bastante surrada. A realização de jogos em cidades com altitude acima de 2.500 metros está dando o que falar. Nove das dez confederações de futebol da América do Sul decidiram ontem em Assunção não aceitar as determinações da FIFA. Querem porque querem jogar em Potosi (3.967) Oruro (3.706), La Paz (3.660), Cuzco (3.360), Quito (2.850), Bogotá (2.640) não só na Copa Libertadores da América, mas também as Eliminatórias para o Mundial da África. O Brasil não concordou e não assinou o protocolo encaminhado pela Conmebol a FIFA. O presidente da CBF Ricardo Teixeira que é membro do Comitê Executivo da FIFA foi bastante criticado hoje por Carlos Chavez, presidente da Federação Boliviana, que afirmou ter o brasileiro marcado um gol-contra ao não concordar. Ele está sendo mal visto pelos demais países e só se preocupa em defender o interesse dos clubes brasileiros embora membro da FIFA, disse o boliviano.
Hoje há excesso de jogos, excesso de viagens e não há condicionamento físico que resista. Tudo isso e mais a altitude acima de 2.500 metros que favorece os clubes locais, e diminui o rendimento físico dos jogadores visitantes. Futebol precisa ser disputado em condições de igualdade, o que deve prevalecer é a capacidade técnica de cada um. É isso aí.

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