segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

UM ANO PRA SER ESQUECIDO!


Estamos às vésperas do Natal e da passagem de ano. 2014 está terminando, passou rápido pelo menos pra mim. Parece que o tempo voou.  Oxalá 2015 possa ir mais devagar (kkkkkkk) sempre com muita saúde, amor, paz, alegria e sucesso para todos. O momento cabe para que alguns fatos do esporte e do jornalismo sejam analisados.
Começo pelo desastre brasileiro na Copa do Mundo. Fiquei com a impressão de que a Copa do Mundo nem aconteceu. O país recebeu milhões de pessoas que saíram maravilhados como que viram e do que participaram. Nós ficamos tristes pela nossa seleção e continuamos tristes com os acontecimentos pôs-copa que se avolumam cada vez mais sem que se tenha uma providência.
No jornalismo esportivo a lamentar neste final de ano a desativação da equipe esportiva da 98FM de Curitiba que começou em 2011. O produto esporte no rádio é um produto forte que serve para alavancar a programação de uma emissora o que os “gênios” de hoje não sabem. A cobertura esportiva no rádio sempre se caracterizou para dar mais peso a programação. É por essas e outras atitudes que o rádio brasileiro sofre as atuais consequências.

A falta de qualidade também foi registrada nos campeonatos regionais e nas séries “A”, “B”, “C” e “D” do Brasileiro. Equipes remendadas, jogadores sem grande expressão, e com isso quem pagou caro foi o torcedor. Duro mesmo é saber das dívidas astronômicas dos clubes brasileiros que aumentam cada vez mais. Não dá pra entender que equipes como o CR Flamengo falam em investir forte para 2015 sem se preocupar em saldar o que deve.  Vejam por exemplo o que o site IG publica hoje sobre o assunto: “A expectativa é que Luxemburgo consiga deixar o Fla com a sua cara em 2015, contratando jogadores que podem ajudar o time. E o próprio presidente Eduardo Bandeira de Mello admitiu que o dinheiro para reforços no ano que vem será bem maior do que o deste ano. A arrecadação prevista com o programa de sócio-torcedor é R$ 37 milhões. Já a perspectiva com bilheteria é estimada em R$ 49 milhões”.  Essa infelizmente é a realidade da maioria dos clubes brasileiros. Gastar mais e mais e não pagar.

A morte do narrador Luciano do Valle aos 66 anos de idade em 19 de Abril chocou a todos nós jornalistas esportivos. Lembro-me do primeiro longo papo que tive com Luciano lá por 1973 quando ele ainda narrava pela Rádio Nacional, atual Rádio Globo de São Paulo. Estávamos no Recife – Randal Juliano e eu – para transmitir jogos do Campeonato Brasileiro no Nordeste. Passamos o sábado na Praia da Boa Viagem no Recife - Randal, Luciano do Valle, Carlos Aymar e eu- falando de rádio, futebol e da vida. Pouco depois Luciano do Valle foi narrar na TV Globo.

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